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mercado financeiro

- Publicada em 18 de Dezembro de 2018 às 01:00

Ibovespa registra queda de 1,20%

A liquidez reduzida e o mau humor nas bolsas de Nova Iorque foram elementos determinantes para a queda de 1,20% registrada ontem pelo Índice Bovespa, que fechou aos 86.399 pontos. Sem fatos de maior impacto no ambiente político doméstico, o cenário internacional foi mais uma vez a principal referência para os negócios. Lá fora, continuaram a pesar as dúvidas quanto ao ritmo da economia americana, às vésperas da reunião de política monetária do Federal Reserve.
A liquidez reduzida e o mau humor nas bolsas de Nova Iorque foram elementos determinantes para a queda de 1,20% registrada ontem pelo Índice Bovespa, que fechou aos 86.399 pontos. Sem fatos de maior impacto no ambiente político doméstico, o cenário internacional foi mais uma vez a principal referência para os negócios. Lá fora, continuaram a pesar as dúvidas quanto ao ritmo da economia americana, às vésperas da reunião de política monetária do Federal Reserve.
O volume financeiro somou R$ 17,8 bilhões, incluindo os R$ 6,1 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações. Segundo operadores, a redução dos negócios é resultado da combinação entre proximidade do final do ano e a cautela com os eventos dos próximos dias. Entre esses eventos está a reunião de política monetária do Federal Reserve, da qual se espera uma elevação das taxas de juros, mas um comunicado "dovish". Isso porque são crescentes as previsões de recessão nos Estados Unidos, apontada pelo achatamento da curva de juros.
Na análise por ações, as quedas que mais exerceram influência sobre o comportamento do Ibovespa foram as do setor financeiro, com destaque para B3 ON (-2,01%), Itaú Unibanco PN (-2,67%) e Bradesco PN (-1,95%). Na ponta oposta estiveram as ações de mineração e siderurgia, lideradas por Vale ON ( 0,73%), acompanhando a recuperação de preços do minério de ferro e suas pares no exterior.
As ações da Petrobras enfrentaram volatilidade, com alternância de sinais, ao sabor do exercício de opções - pela manhã - e das oscilações dos preços do petróleo. Com o temor de desaceleração da economia global, a commodity teve fortes perdas. Assim, Petrobras ON e PN terminaram o dia com baixas de 1,06% e 0,78%, respectivamente.
No noticiário corporativo, os destaques estiveram concentrados no setor aéreo. Embraer ON teve alta de 2,51% com a aprovação da parceria da fabricante brasileira com a Boeing. O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra de Embraer. Smiles ON também subiu 2,51% após a sua controladora Gol ( 0,17%) informar que revisará o primeiro projeto de incorporação da empresa.
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Cotação do dólar à vista tem dia volátil e cai 0,19%, para R$ 3,8993

A última semana de negócios antes das festas de fim de ano começou com volatilidade alta no câmbio ontem, em uma sessão marcada por volume mais tímido de negócios. Pela manhã, fatores técnicos predominaram e, diante da maior procura pela moeda para compromissos comuns nos meses de dezembro, como envio de recursos de empresas para as matrizes no exterior, o dólar subiu e chegou a encostar em R$ 3,93, destoando do comportamento de outros emergentes. Na tarde, o dólar passou a cair, influenciado pela fraqueza da moeda norte-americana no exterior, batendo na mínima do dia, em R$ 3,87. No final da sessão, o dólar à vista encerrou em R$ 3,8993, com baixa de 0,19%.
Com a maior procura por dólar no mercado, o Banco Central voltou a oferecer liquidez em dois leilões de linha (venda de dólar à vista com compromisso de recompra), que somaram US$ 1 bilhão e foram integralmente tomados pelo mercado. Operadores ressaltaram que diante da maior demanda mais leilões podem ser suficientes até a próxima sexta-feira.