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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2018 às 01:00

Produção de aves e de suínos diminui em 2018

Exportações do segmento de frangos cairão 5,1%, segundo associação

Exportações do segmento de frangos cairão 5,1%, segundo associação


/SCOTT OLSON/AFP/JC
O Brasil deverá encerrar o ano com produção de aves e de suínos mais ajustada, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo levantamento feito pela associação, a produção de carne de frango deverá totalizar neste ano 12,82 milhões de toneladas, volume 1,7% inferior às 13,05 milhões de toneladas produzidas no ano passado. As exportações do segmento encerrarão o ano com total de 4,1 milhões de toneladas, volume 5,1% menor em relação às 4,32 milhões de toneladas exportadas em 2017. Com uma oferta interna de 8,73 milhões de toneladas, o consumo per capita de carne de frango tende a crescer 0,63%, chegando a 41,8 quilos em 2018.
O Brasil deverá encerrar o ano com produção de aves e de suínos mais ajustada, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo levantamento feito pela associação, a produção de carne de frango deverá totalizar neste ano 12,82 milhões de toneladas, volume 1,7% inferior às 13,05 milhões de toneladas produzidas no ano passado. As exportações do segmento encerrarão o ano com total de 4,1 milhões de toneladas, volume 5,1% menor em relação às 4,32 milhões de toneladas exportadas em 2017. Com uma oferta interna de 8,73 milhões de toneladas, o consumo per capita de carne de frango tende a crescer 0,63%, chegando a 41,8 quilos em 2018.
A produção de carne suína deve apresentar retração de 3,2%, alcançando 3,63 milhões de toneladas. Em 2017, foram produzidas 3,75 milhões de toneladas. Os embarques do segmento deverão totalizar 640 mil toneladas, volume 8% inferior às 697 mil toneladas exportadas em 2017. Frente a uma oferta interna de 3,07 milhões de unidades, o consumo per capita de carne suína deverá ser de 14,35 quilos neste ano, 2,6% menor que o consumo registrado em 2017.
As exportações totais de carne de frango nos nove primeiros meses do ano alcançaram 3,748 milhões de toneladas, 6,3% menor em relação às 3,999 milhões de toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. As vendas de carne de frango geraram receita de US$ 5,99 bilhões no período, saldo 10,8% menor em relação às US$ 6,712 bilhões realizadas no ano anterior.
Os embarques totais de carne suína alcançaram 589,2 mil toneladas em 2018, volume 8,4% menor em relação às 643,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. O saldo em receita no período é de US$ 1,105 bilhão, cifra 26,8% inferior à registrada nos 11 primeiros meses de 2017, com US$ 1,509 bilhão.
De acordo com o presidente da ABPA, Francisco Turra, entre os fatores positivos ocorridos ao longo de 2018, estão a habilitação de 26 novas plantas para exportações de carne de frango para o México, a viabilização do mercado cambojano para o setor avícola brasileiro e a abertura dos mercados da Coreia do Sul e da Índia para a carne suína. A Rússia, após 11 meses de negociação, também reabriu seu mercado para o setor de suínos.
Outro ponto relevante de 2018, segundo Turra, é a crise sanitária corrente na China. "A mortandade histórica de animais no maior produtor de carne suína do mundo deverá incrementar a demanda de cárneos provenientes de países que hoje fornecem ao mercado chinês. As informações do mercado indicam que uma lacuna de cerca de 4 milhões de toneladas (conforme informações levantadas pela Consultoria Asia Agro Aliance), como impacto direto aos focos de peste suína africana", explica.
Também estão entre os fatores relevantes do ano os 10 dias de paralisação nas estradas brasileiras, com a greve dos caminhoneiros. Milhões de aves morreram durante os 10 dias de paralisação. Os impactos superaram os R$ 3,1 bilhões - sendo R$ 1,5 bilhão irrecuperável.
Em relação aos custos de produção, os preços do milho e o farelo de soja - que representam até 70% dos custos produtivos - foram os principais fatores de influência. Comparativamente com os dados de 2017, o preço do milho chegou a ficar até 50% maior, e o do farelo de soja, até 40%.
Conforme a ABPA, em relação à carne de frango, o alojamento de matrizes em 2018 indica uma oferta moderada em 2019. A expectativa é que o ritmo de produção do próximo ano seja 1,39% superior, alcançando produção de 13,2 milhões de toneladas.
Para a carne suína, o mercado será influenciado pela expectativa de elevação da demanda internacional pelo produto, especialmente da China (com a redução dos plantéis, diante dos focos de peste suína africana) e da Rússia (recentemente reaberta para o Brasil). As projeções apontam para um ritmo de produção, no próximo ano, 1,39% superior, alcançando produção de 13,2 milhões de toneladas.
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