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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2018 às 16:30

Bolsas europeias fecham sem direção única influenciadas pelo BCE, Brexit e orçamento da Itália

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam sem direção única, nesta quinta-feira (13). Houve bastante atenção sobre os sinais do Banco Central Europeu (BCE), que manteve a política monetária e confirmou que o programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) acaba neste mês, além de divulgar projeções econômicas atualizadas, prevendo crescimento menor na zona do euro.
As bolsas europeias fecharam sem direção única, nesta quinta-feira (13). Houve bastante atenção sobre os sinais do Banco Central Europeu (BCE), que manteve a política monetária e confirmou que o programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) acaba neste mês, além de divulgar projeções econômicas atualizadas, prevendo crescimento menor na zona do euro.
As questões da saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, e do orçamento da Itália também seguiram no radar. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,17%, em 349,42 pontos.
O BCE manteve os juros, como esperado, e reiterou que o fim do QE será neste mês, além de voltar a dizer que os juros devem seguir nos baixos níveis atuais "pelo menos até durante o verão de 2019" na Europa. Na entrevista coletiva, o presidente do BCE, Mario Draghi divulgou projeções com crescimento menor na zona do euro: para este ano, a expectativa foi de 2,0 para 1,9% e, para 2019, de 1,8% para 1,7%. "Dados recentes vieram mais fracos que o esperado", admitiu Draghi.
A premiê britânica, Theresa May, por sua vez, afirmou que não espera um "avanço imediato" nas negociações com a UE para que o Brexit ganhe mais apoio no Parlamento do Reino Unido. O assunto esta na pauta do Conselho Europeu, em Bruxelas. Na quarta-feira, a primeira-ministra superou um voto de desconfiança em seu Partido Conservador, garantindo sua permanência no posto. May confirmou, além disso, que não tentará a reeleição, deixando o comando da sigla antes das próximas eleições gerais, previstas para 2022.
O orçamento italiano também esteve em pauta. Comissário econômico da UE, Pierre Moscovici disse que a revisão divulgada na quarta, com déficit fiscal menor, de 2,4% para 2,04% em 2019, era um "passo na direção correta", mas que Roma precisa se esforçar mais para se adequar às regras europeias. A notícia da revisão italiana, de qualquer modo, ajudou ações de alguns dos bancos do país nesta quinta.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,04%, em 6.877,50 pontos. Entre os bancos, Lloyds caiu 0,45% e Barclays subiu 0,01%. A petroleira BP recuou 0,45%, enquanto a mineradora Glencore avançou 1,23%.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,04%, a 10.924,70 pontos. Deutsche Bank caiu 0,03% e Aroundtown avançou 0,89%, entre os papéis mais negociados. Commerzbank recuou 1,41%, enquanto Daimler avançou 0,25%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,26%, para 4.896,92 pontos. Total avançou 0,97%, no setor de energia, e entre os bancos BNP Paribas subiu 0,68%.
Em Milão, o FTSE-MIB avançou 0,54%, a 19.048,83 pontos. Entre os bancos, Intesa Sanpaolo avançou 0,94% e UniCredit, 1,24%, mas Banco BPM recuou 1,94%.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 fechou com ganho de 0,82%, a 8.926,30 pontos. Santander avançou 1,51% e Iberdrola ganhou 2,37%. Em Lisboa, o índice PSI-20 registrou baixa de 0,40%, a 4.823,06 pontos. Banco Comercial Português recuou 0,12% e Galp Energia teve queda de 1,22%. 
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