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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2018 às 10:25

Dólar sobe com sinal do BC para Selic na contramão do Fed

Agência Estado
O dólar opera em alta no mercado doméstico na manhã desta quinta-feira (13), enquanto oscila sem direção única no exterior. O economista da Guide Investimentos, Homero Guizzo, diz que dólar ante o real reage aos sinais do comunicado do Copom para uma política monetária estimulativa por muito tempo, porque o balanço de riscos indica uma inflação fraca, e com perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continue subindo juros.
O dólar opera em alta no mercado doméstico na manhã desta quinta-feira (13), enquanto oscila sem direção única no exterior. O economista da Guide Investimentos, Homero Guizzo, diz que dólar ante o real reage aos sinais do comunicado do Copom para uma política monetária estimulativa por muito tempo, porque o balanço de riscos indica uma inflação fraca, e com perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continue subindo juros.
Esses dois fatores associados estimulam apostas contra o real e junta-se a isso ainda o aumento das remessas de capitais ao exterior neste período do ano, afirma o economista. Às 10h23min, o dólar à vista subia 0,46%, a R$ 3,870.
Nessa quarta-feira (12), o Copom confirmou a expectativa de manutenção da Selic no piso histórico de 6,50% ao ano, pela sexta vez seguida, e no comunicado sinalizou que o juro básico não deve subir tão cedo. As fracas vendas no varejo local em outubro, divulgadas na manhã desta quinta, corroboram essa expectativa da autoridade monetária e do mercado.
No mercado de moedas internacional, o índice do Dollar (DXY) mostra leve recuo, enquanto a divisa americana opera sem direção única frente moedas emergentes e ligadas a commodities. No radar estão o presidente do BCE, Mário Draghi, que concederá entrevista (11h30min), após o anúncio da decisão de juros (10h45min), as negociações do Brexit e novos sinais de que Estados Unidos e China estão avançando em esforços para superar suas divergências comerciais.
Na quarta-feira circulou notícia de que a China planeja substituir uma política industrial muito criticada pela Casa Branca por um programa que garantirá maior acesso a companhias estrangeiras. Também foi confirmado nesta quinta que os chineses voltaram a comprar soja dos EUA - como parte de um compromisso de Pequim de ampliar importações de produtos agrícolas americanos.
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