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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2018 às 01:00

Tribunal de Contas da União pede ao governo envio de mais informações sobre cessão onerosa

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem que o Ministério de Minas e Energia e o Conselho Nacional de Política Econômica (CNPE) encaminhem informações complementares a respeito das negociações em torno da revisão do contrato de cessão onerosa firmado entre a Petrobras e a União e o leilão de excedentes. A análise técnica da Corte considerou como "precárias e incompletas" as informações encaminhadas anteriormente pelo ministério. O prazo para o envio das informações é de 45 dias.
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem que o Ministério de Minas e Energia e o Conselho Nacional de Política Econômica (CNPE) encaminhem informações complementares a respeito das negociações em torno da revisão do contrato de cessão onerosa firmado entre a Petrobras e a União e o leilão de excedentes. A análise técnica da Corte considerou como "precárias e incompletas" as informações encaminhadas anteriormente pelo ministério. O prazo para o envio das informações é de 45 dias.
Em seu voto, o ministro José Múcio Monteiro seguiu o entendimento da área técnica da Corte. Com a decisão desta quarta-feira, o TCU quer o envio dos estudos técnicos e econômicos que "embasam a proposta de aproveitamento dos volumes excedentes nas áreas destinadas à produção da cessão onerosa bem como a produção de novas minutas que contemplem o núcleo de conteúdo de análise de forma integrada à revisão do contrato da cessão onerosa", diz relatório da área técnica.
O contrato da cessão onerosa foi assinado entre a Petrobras e a União assinado em 2010. Pelo contrato, a Petrobras adquiriu os direitos para explorar, avaliar e produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo mais gás natural) em seis áreas do pré-sal da Bacia de Santos. Para esta transação, a Petrobras pagou R$ 75 bilhões (US$ 42 bilhões) em 2010. Entretanto, estudos posteriores confirmaram a existência de uma quantidade bem maior do que previsto inicialmente.
Em setembro, a Corte havia recebido do ministério uma minuta do termo aditivo ao contrato de cessão onerosa, cuja revisão contratual está em curso desde meados de 2014. A medida atendeu à resolução firmada durante reunião extraordinária do CNPE, em 11 de setembro, que recomendou ao ministério o envio prévio, para análise do tribunal, das minutas do aditivo ao referido contrato e do edital da rodada de licitações para os volumes excedentes aos contratados pela Petrobras sob regime de cessão onerosa.
É justamente a venda desse excedente que vem sendo negociado pela empresa e a União. O leilão do excedente da cessão onerosa, em preparação pelo Ministério de Minas e Energia e previsto para o primeiro semestre de 2019, vai ofertar entre três ou quatro áreas. Com o certame, o governo acredita que a União pode receber até R$ 100 bilhões.
 
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