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Economia

- Publicada em 12 de Dezembro de 2018 às 11:15

Melhora externa impulsiona Ibovespa, que retoma nível de 87 mil pontos

Agência Estado
O noticiário internacional favorável beneficia o mercado de ações brasileiro nesta quarta-feira (12), mas as dúvidas quanto à evolução fiscal no Brasil podem limitar um pouco o ânimo dos investidores nesta sessão de negócios. Às 10h52min, o Ibovespa subia 1,37%, aos 87.590,97 pontos, após encerrar a terça-feira com elevação moderada de 0,59%, aos 86.419,57 pontos. O movimento acompanha o desempenho das bolsas europeias e dos índices futuros de Nova Iorque, ainda em reação à trégua comercial entre Estados Unidos e China.
O noticiário internacional favorável beneficia o mercado de ações brasileiro nesta quarta-feira (12), mas as dúvidas quanto à evolução fiscal no Brasil podem limitar um pouco o ânimo dos investidores nesta sessão de negócios. Às 10h52min, o Ibovespa subia 1,37%, aos 87.590,97 pontos, após encerrar a terça-feira com elevação moderada de 0,59%, aos 86.419,57 pontos. O movimento acompanha o desempenho das bolsas europeias e dos índices futuros de Nova Iorque, ainda em reação à trégua comercial entre Estados Unidos e China.
Além do tom otimista do presidente norte-americano Donald Trump dado na terça à tarde sobre as relações com o governo de Pequim, a liberação da executiva chinesa da prisão no Canadá também é bem-recebida e impulsionam os mercados estrangeiros. Meng Wanzhou enfrenta acusações de fraude para violar sanções ao Irã impostas pelos EUA.
"O lado comercial ainda está pesando. Nessa terça-feira (11), Trump fez o que quis com os mercados. Primeiro, fez uma declaração positiva sobre o impasse com a China. Depois, disse que o muro na fronteira com o México será construído", afirma o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira.
Na terça-feira, o presidente norte-americano ameaçou paralisar o governo e não sancionar um projeto orçamentário sem financiamento para a construção do muro. Já quanto à questão comercial com a China, disse que há conversar "muito produtivas" com o país.
Na Europa, os investidores ainda acompanham as primeiras palavras ditas nesta manhã pela primeira-ministra Theresa May, no Parlamento britânico. May destacou que eleições gerais no país neste momento não seriam de interesse nacional e que estender ou revogar artigo 50 da União Europeia ou atrasaria ou cancelaria o Brexit.
A primeira-ministra enfrentará nesta quarta-feira um voto de desconfiança convocado por dissidentes do Partido Conservador que estão insatisfeitos com o acordo de Brexit que o governo britânico fechou com autoridades da União Europeia. A votação está prevista para começar às 16 horas (de Brasília).
Aqui no Brasil, as questões domésticas relacionadas à política podem inibir os ganhos da Bolsa brasileira. O economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria Integrada cita, em análise, as dúvidas sobre a governabilidade do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que devem permanecer, provavelmente até a escolha das novas mesas diretoras da Câmara e do Senado em fevereiro.
Ao menos em relação à reforma da Previdência, acrescenta Campos Neto, os nomes escolhidos para secretaria especial (Rogério Marinho) e adjunta (Leonardo Rolim) aumentam as chances de uma melhor articulação com o Congresso. "Ruídos locais seguem no radar, como riscos fiscais e a agenda negativa envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro", diz Campos Neto.
Vale ressaltar que esta quarta-feira é dia de vencimento de opções sobre Ibovespa.
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