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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 18:35

Ibovespa enfrenta volatilidade mas fecha com ganho 0,59%

Agência Estado
A volatilidade continuou presente nos mercados internacionais e impediu a recuperação mais consistente do Índice Bovespa nesta terça-feira (11). O indicador de ações brasileiro chegou a subir 1,87% pela manhã, embalado pela melhora da percepção do investidor em relação à tensão comercial entre Estados Unidos e China. À tarde, no entanto, perdeu fôlego a reboque das bolsas de Nova Iorque, alternou tendências e terminou o dia com alta moderada, de 0,59%, aos 86.419,57 pontos Os negócios somaram R$ 12,9 bilhões, novamente abaixo da média de dezembro.
A volatilidade continuou presente nos mercados internacionais e impediu a recuperação mais consistente do Índice Bovespa nesta terça-feira (11). O indicador de ações brasileiro chegou a subir 1,87% pela manhã, embalado pela melhora da percepção do investidor em relação à tensão comercial entre Estados Unidos e China. À tarde, no entanto, perdeu fôlego a reboque das bolsas de Nova Iorque, alternou tendências e terminou o dia com alta moderada, de 0,59%, aos 86.419,57 pontos Os negócios somaram R$ 12,9 bilhões, novamente abaixo da média de dezembro.
O Ibovespa havia caído 2,50% na segunda-feira, sob influência dos ânimos externos, com temores de desaceleração da economia chinesa e ao adiamento da votação do Brexit, além da forte queda das commodities. Hoje, a sinalização de entendimento entre Estados Unidos e China, feita por Donald Trump, alimentou o apetite por risco, mas não afastou a instabilidade nos negócios.
Depois de uma abertura bastante positiva, as bolsas americanas perderam fôlego gradativamente e tiveram seus piores momentos à tarde, quando o presidente dos EUA ameaçou paralisar o governo caso o financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México não seja contemplado no projeto orçamentário do atual ano fiscal. Com as bolsas americanas virando para o negativo, a recuperação do Ibovespa foi colocada em risco e o índice chegou a cair 0,39%. Somente na última hora de negociação que o sinal positivo voltou a se evidenciar.
"Se considerássemos somente o cenário doméstico, a tendência é de a bolsa andar 'de lado' até o final do mês, com um viés positivo. Mas o cenário internacional tem adicionado alta volatilidade aos negócios por aqui, onde tudo o que era relevante, como a cessão onerosa, ficou para 2019", disse Eduardo Guimarães, especialista em ações da Levante Ideias de Investimentos.
A alta do final do dia foi garantida principalmente pelas ações do setor financeiro e elétrico - este último influenciado pela perspectiva positiva com privatizações, um dia depois do leilão da distribuidora Amazonas Energia, pertencente à Eletrobras. As ações da Eletrobras terminaram o dia com ganhos expressivos, de 3,91% (ON) e 3,28% (PNB)
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, a maior alta ficou com Gol PN, que disparou 13,04% como reflexo do pedido de recuperação judicial da Avianca. Smiles ON subiu 3,55%. Fora do Ibovespa, Azul PN avançou 6,51%. Entre as baixas do dia, destaque para os papéis da Petrobras, que tiveram perdas moderadas (ambas de 0,64%), mesmo em dia de alta dos preços do petróleo.
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