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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 18:31

Petróleo sobe, apoiado por Líbia e de olho em acordo Opep+

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (11), mostrando recuperação após as perdas registradas na segunda-feirambora a volatilidade tenha continuado a se perpetuar em meio à incerteza sobre se um corte de produção liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) será suficiente para absorver o excesso de oferta e reequilibrar o mercado. Além disso, os investidores digeriram uma interrupção na oferta de petróleo da Líbia.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (11), mostrando recuperação após as perdas registradas na segunda-feirambora a volatilidade tenha continuado a se perpetuar em meio à incerteza sobre se um corte de produção liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) será suficiente para absorver o excesso de oferta e reequilibrar o mercado. Além disso, os investidores digeriram uma interrupção na oferta de petróleo da Líbia.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para entrega em janeiro encerrou o dia em alta de 1,27%, cotado a US$ 51,65 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent subiu 0,38%, para US$ 60,20.
Os preços da commodity foram apoiados nesta terça-feira por uma interrupção na oferta de óleo bruto líbio. A companhia nacional de petróleo do país declarou força maior nas exportações do campo de petróleo El Sharara, que foi atacado por um grupo de milícias no fim de semana. "Pouco menos de 400 mil barris por dia de petróleo líbio estão atualmente em falta porque a produção foi interrompida no maior campo de óleo do país", comentaram analistas do Commerzbank em relatório enviado para clientes. A Líbia é um dos países isentos dos cortes de produção anunciados pela Opep e seus aliados na semana passada.
Investidores, inclusive, continuam a avaliar o pacto do cartel e a eficácia do corte de 1,2 milhão de barris por dia anunciados no fim da semana passada. O movimento, que deve entrar em vigor em janeiro, aumentou os preços em até 5% na sexta-feira, mas tanto o WTI quanto o Brent fecharam em baixa de 3% na segunda-feira. "Esse desempenho nos diz duas coisas: ou a redução do grupo Opep+ não é considerada suficiente pelo mercado ou existem outros fatores piores no trabalho", disse o analista Tamas Varga, da corretora PVM Oil Associates. "É provavelmente a combinação dos dois que fez uma onda vendedora emergir na segunda-feira."
Também nesta terça-feira, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA divulgou seu relatório sobre o mercado de energia e reduziu suas projeções para os preços do WTI e do Brent tanto em 2018 quanto em 2019. A agência, agora, estima que o preço médio do WTI neste ano será de US$ 65,18 por barril e, em 2019, será de US$ 54,19. Quanto aos preços médios do Brent, o DoE acredita que, neste ano, o barril será de US$ 71,30 e, em 2019, de US$ 61,00.
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