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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 10:07

Dólar cai com realização de lucros e antes de leilão de linha

Agência Estado
Após cinco altas acumuladas em 2,11%, o mercado de câmbio opera o dólar em queda ante o real, enquanto o Ibovespa futuro sobe. Esses ajustes são induzidos pela recuperação nas bolsas europeias e futuros de Nova Iorque, após sinais de andamento das negociações comerciais entre os EUA e a China, paralelamente ao dólar mais fraco ante divisas principais e algumas emergentes e ligadas a commodities.
Após cinco altas acumuladas em 2,11%, o mercado de câmbio opera o dólar em queda ante o real, enquanto o Ibovespa futuro sobe. Esses ajustes são induzidos pela recuperação nas bolsas europeias e futuros de Nova Iorque, após sinais de andamento das negociações comerciais entre os EUA e a China, paralelamente ao dólar mais fraco ante divisas principais e algumas emergentes e ligadas a commodities.
O petróleo está volátil nesta terça-feira (11), mas, por volta das 9h30min, subia, favorecendo ainda os ativos americanos. Pesa também no câmbio a perspectiva de um leilão de linha de US$ 1 bilhão do Banco Central depois do meio-dia. Às 9h42min, o dólar à vista caía 0,64%, a R$ 3,8973. O dólar futuro de janeiro recuava 0,56%, a R$ 3,8985. O Ibovespa futuro estava em alta de 1,23% neste mesmo horário, em 86.935 pontos.
A previsão do leilão de linha de US$ 1 bilhão adiciona pressão para baixo porque há interesses no enfraquecimento da Ptax diária, sobretudo o valor da taxa que será coletada por volta das 12h pelo Banco Central e que servirá de base à venda de moeda nos dois leilões de linhas.
No exterior, o apetite por ativos de risco é alimentado pela notícia de que autoridades dos EUA e da China iniciaram na noite dessa segunda-feira (10), uma nova rodada de discussões comerciais.
Internamente, apesar da aparente melhora de humor, o mercado mantém um pano de fundo de cautela com o futuro governo de Jair Bolsonaro. Os catalisadores são a indefinição sobre a reforma da Previdência, a questão das suspeitas movimentações financeiras atípicas envolvendo um dos filhos e a esposa do presidente eleito e os conflitos dentro do seu partido, o PSL.
Nesta terça, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que sem a reforma da Previdência "teremos que perguntar que impostos vamos aumentar".
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