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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2018 às 20:04

Crescimento global preocupa, mas bolsas de Nova Iorque se recuperam e fecham em alta

Agência Estado
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta segunda-feira (10), em alta mostraram leve recuperação após uma semana de intensas perdas, embora as preocupações com a desaceleração do crescimento econômico global continuam em voga em meio à possibilidade de uma saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) sem acordo entre as partes.
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta segunda-feira (10), em alta mostraram leve recuperação após uma semana de intensas perdas, embora as preocupações com a desaceleração do crescimento econômico global continuam em voga em meio à possibilidade de uma saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) sem acordo entre as partes.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,14%, aos 24.423,26 pontos; o S&P 500 subiu 0,18%, para 2.637,72 pontos; e o Nasdaq avançou 0,74%, terminando o dia cotado a 7.020,52 pontos. Já o índice de volatilidade VIX chegou a subir mais de 10% em alguns momentos, mas inverteu a tendência e fechou em queda de 2,54%, a 22,64 pontos.
As bolsas nova-iorquinas mostraram recuperação após apresentarem perdas expressivas nas últimas semanas, o que gerou uma busca por pechinchas à medida que a correção nos mercados tem se intensificado. "Nossa disposição em relação às ações mudou. Se eu não for construtivo nos mercados de crédito, não serei construtivo nos mercados de ações", afirmou o economista Peter Cecchini, da Cantor Fitzgerald. Ele disse não ser construtivo em relação ao mercado de crédito e se afirmou pessimista para o próximo ano, ao comentar que a desaceleração no crescimento econômico dos Estados Unidos deve manter as ações sob pressão.
A crença de uma menor expansão da economia americana também é vista como um sinal de alerta por outras instituições financeiras. Em relatório a clientes, o Deutsche Bank revisou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em 2019 de 2,5% para 2,4%. Como parte positiva para os mercados acionários, porém, o banco alemão acredita que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) irá elevar as taxas de juros três vezes em 2019, uma alta a menos do que a estimada anteriormente. Economistas do Goldman Sachs também efetuaram essa revisão e acreditam que, após a elevação dos juros de dezembro, o Fed deve voltar a subir as taxas somente em junho de 2019, e efetuar mais duas elevações até o fim do próximo ano.
Com o Fed diminuindo o ritmo de aperto na visão de algumas instituições financeiras, papéis de bancos foram duramente penalizados, com a ação do JPMorgan em baixa de 1,87% e a do Wells Fargo em queda de 2,90%. As techs, contudo, foram favorecidas, lideradas pelo Facebook (+3,22%), que puxou para cima o Twitter (+1,83%) e o papel da Intel (+2,20%). A economia global, contudo, continua no centro das atenções e o Reino Unido pode adicionar ainda mais incertezas, após a premiê Theresa May adiar indefinidamente a votação do Brexit no Parlamento britânico. Na avaliação do estrategista-chefe global de investimentos da BlackRock, Richard Turnill, a expansão econômica mundial deve diminuir em 2019 e os lucros das empresas devem ser moderados.
Nesse sentido, a equipe da maior gestora de recursos do mundo acredita em mais portfólios defensivos. "Setores mais seguros, como Utilities e consumo básico, desafiaram as perdas mais amplas do mercado e registraram ganhos positivos. Os investidores estão começando a ser levados para os tradicionais refúgios de segurança", apontou a BlackRock. A AES Corp., por exemplo, viu sua ação apresentar alta de 1,55% no dia e de 51,64% neste ano.
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