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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 01:00

Inadimplência do brasileiro avança 6,03% em novembro, aponta pesquisa

O encerramento do ano se aproxima e a inadimplência do consumidor segue em patamares recordes. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam que o volume de consumidores com contas em atraso e registrados em listas de inadimplentes cresceu 6,03% em novembro na comparação com igual mês do ano passado. É o crescimento mais acentuado para os meses de novembro desde 2011, quando a alta observada fora de 8,10%.
O encerramento do ano se aproxima e a inadimplência do consumidor segue em patamares recordes. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam que o volume de consumidores com contas em atraso e registrados em listas de inadimplentes cresceu 6,03% em novembro na comparação com igual mês do ano passado. É o crescimento mais acentuado para os meses de novembro desde 2011, quando a alta observada fora de 8,10%.
Na passagem de outubro para novembro, sem ajuste sazonal, também houve uma aceleração no volume de atrasos, com crescimento de 1,9% no período. O País encerrou novembro com aproximadamente 63,1 milhões de brasileiros com o CPF negativado em virtude de atrasos no pagamento de contas. Isso faz com todo esse contingente de consumidores enfrente dificuldades para obter crédito, seja por meio de financiamentos e empréstimos em instituições financeiras ou compras a prazo no comércio, por exemplo.
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, apesar de a recessão ter chegado ao seu fim, a inadimplência do consumidor continua elevada, pois a recuperação econômica segue lenta e não se refletiu em melhora nos níveis de renda e nem em queda considerável do desemprego. "Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação", explica.
A região que mais contribuiu para a alta da inadimplência em novembro foi a Sudeste, cujo crescimento foi de 12,5% no período. Na Região Sul, a alta foi de 2,1%, seguida da Nordeste (1,6%) e da Norte (1,4%). A única a ter queda na quantidade de brasileiros inadimplentes foi a Centro-Oeste, cujo recuo verificado foi de 2,7%.
No geral, a região brasileira em que há mais consumidores com contas em atraso, de modo proporcional à população, é a Norte: são mais de 5,65 milhões de pessoas adultas com o nome inseridos em cadastros de devedores, o que representa 47% da população de seus estados. Em segundo lugar está a Região Centro-Oeste, onde 43% dos adultos estão inadimplentes, formando um contingente de 5,09 milhões de consumidores. Na Região Nordeste são 17,22 milhões de inadimplentes, ou 42% de sua população adulta negativada. A Região Sudeste possui, numericamente, a maior população de inadimplentes no País: 26,72 milhões. Esse número representa 40% dos consumidores. Na Região Sul, 37% da população de adultos estão inadimplentes (8,41 milhões de pessoas).
O crescimento da inadimplência é mais expressivo conforme aumenta a idade do consumidor. Em novembro, aumentou em 11,8% o volume de idosos entre 65 e 84 inadimplentes. As altas também foram elevadas nas faixas etárias dos 50 aos 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%) e dos 40 aos 49 anos (7,1%). Considerando as pessoas de 30 a 39 anos, houve alta de 3,9% no volume de inadimplentes.
Entre os mais jovem, a inadimplência caiu em novembro, com -22,3% entre devedores de 18 a 24 anos e -4% levando em conta os consumidores de 25 a 29 anos.
 
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