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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 01:00

Exportações recuam no Rio Grande do Sul

Influenciadas pela indústria, que sofreu forte retração em novembro (11,9%), as exportações gaúchas totalizaram US$ 1,3 bilhão, um recuo de 7,6% na comparação com o mesmo mês de 2017. Apesar da redução, a análise desagregada da pauta aponta que o grupo de produtos básicos cresceu 10,5%, o que representa uma contribuição de US$ 346 milhões para o valor total observado. "As quedas de 12,3% das vendas para a China e de mais de 52% para a Argentina, dois de nossos principais compradores, contribuíram para este resultado nas nossas exportações no mês passado", explica o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry.
Influenciadas pela indústria, que sofreu forte retração em novembro (11,9%), as exportações gaúchas totalizaram US$ 1,3 bilhão, um recuo de 7,6% na comparação com o mesmo mês de 2017. Apesar da redução, a análise desagregada da pauta aponta que o grupo de produtos básicos cresceu 10,5%, o que representa uma contribuição de US$ 346 milhões para o valor total observado. "As quedas de 12,3% das vendas para a China e de mais de 52% para a Argentina, dois de nossos principais compradores, contribuíram para este resultado nas nossas exportações no mês passado", explica o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry.
Responsável por 73,7% das exportações totais, o setor industrial embarcou US$ 972 milhões em novembro, diminuição de US$ 131 milhões em relação ao igual período do ano anterior. Das 23 categorias para as quais se registrou alguma venda para o exterior, 10 recuaram, 12 cresceram e apenas uma se manteve estável. Tabaco (-31,6%), máquinas e equipamentos (-30%), alimentos (-25,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,7%) foram as principais contribuições negativas para os embarques, na relação com novembro de 2017.
A diminuição das compras de tabaco gaúcho - só a China, por exemplo, adquiriu menos US$ 68 milhões do total de US$ 72 milhões da queda de venda do produto gaúcho na comparação com o mesmo mês do ano passado - levou ao pior resultado nos últimos dois anos para novembro: US$ 156 milhões. Ainda, a categoria alimentos teve um impacto semelhante para o resultado do mês, exportando menos US$ 71 milhões.
Já as principais influências positivas ficaram por conta de coque e derivados de petróleo e de biocombustíveis (700%), madeira (155,6%) e celulose e papel (37,5%), que compensaram apenas parte da queda observada.
Por outro lado, a demanda por importados se manteve elevada no Rio Grande do Sul, com o Estado adquirindo US$ 1 bilhão em mercadorias, expansão de 23,9% no mês. A compra de bens intermediários, com quase 45% de aumento, foi determinante para o crescimento das importações. A alta só não foi maior porque ocorreu um recuo de 43,5% em bens de consumo.
Ao considerar a análise das exportações do Rio Grande do Sul nos últimos 11 meses, na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas externas totais do Estado, que somaram US$ 19,3 bilhões, subiram 18,7%. A indústria, por sua vez, cresceu ainda mais (23,7%), atingindo US$ 14,2 bilhões no final de novembro.
Ao se desconsiderar as operações com as plataformas de petróleo e gás registradas como exportação (US$ 2,8 bilhões), uma para a Holanda, em fevereiro; e outra para o Panamá, em agosto, seria observada uma queda de 1,1% nos embarques da indústria gaúcha. O setor exportador como um todo registraria uma expansão modesta de 1,3%.
Nas importações, o aumento chegou a 19,4% ante o mesmo período de 2017, atingindo US$ 10,4 bilhões.
JC
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