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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2018 às 01:00

Emissões de papéis do agronegócio devem ter retomadas no próximo ano

Certificados de Recebíveis do Agronegócio é um título de dívidaligado ao setor agrícola

Certificados de Recebíveis do Agronegócio é um título de dívidaligado ao setor agrícola


MARCO QUINTANA/JC
Depois de um ano com queda expressiva nas emissões, o mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) deve ser reaquecido em 2019. Segundo Fernanda Mello, sócia-fundadora da Vert - primeira securitizadora a fazer uma oferta pública de CRA no País -, o governo não deve ter espaço para oferecer subsídios expressivos para a cadeia do agronegócio, o que deve despertar maior interesse na captação de recursos por parte das empresas do setor.
Depois de um ano com queda expressiva nas emissões, o mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) deve ser reaquecido em 2019. Segundo Fernanda Mello, sócia-fundadora da Vert - primeira securitizadora a fazer uma oferta pública de CRA no País -, o governo não deve ter espaço para oferecer subsídios expressivos para a cadeia do agronegócio, o que deve despertar maior interesse na captação de recursos por parte das empresas do setor.
Produto de renda fixa, o CRA é um título de dívida ligado ao setor agrícola e emitido por uma empresa para captar recursos no mercado. Para quem compra, o papel é isento de Imposto de Renda e costuma oferecer uma rentabilidade elevada quando comparado a outros pares no mercado, embora não tenha cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que deve ser levado em conta por parte do investidor. Já para quem emite, é uma maneira mais barata de captar recursos, fugindo de juros elevados cobrados por instituições financeiras.
No entanto, o produto havia praticamente sumido do mercado. Segundo o buscador de investimentos Yubb, apenas três corretoras tinham CRAs disponíveis no fechamento do mercado da última sexta-feira. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que, até outubro de 2018, o volume de emissões deste tipo de papel recuou 55% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Para a sócia-fundadora da Vert, a diminuição das emissões em 2018 é explicada pela queda na taxas de juros e pela incerteza eleitoral.
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