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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2018 às 16:14

Bolsas da Europa fecham em queda forte com comércio, petróleo e Brexit

Agência Estado
As bolsas europeias tiveram jornada bastante negativa nesta quinta-feira (6), em um quadro de forte aversão ao risco entre investidores. A prisão de uma executiva da gigante chinesa Huawei gerou o temor de mais dificuldades para o diálogo sobre comércio entre a China e os Estados Unidos. Além disso, o petróleo teve queda forte, em meio a dúvidas sobre o que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados podem decidir nesta semana sobre a oferta, o que colaborou para a fraqueza nas praças. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 3,09%, em 343,31 pontos.
As bolsas europeias tiveram jornada bastante negativa nesta quinta-feira (6), em um quadro de forte aversão ao risco entre investidores. A prisão de uma executiva da gigante chinesa Huawei gerou o temor de mais dificuldades para o diálogo sobre comércio entre a China e os Estados Unidos. Além disso, o petróleo teve queda forte, em meio a dúvidas sobre o que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados podem decidir nesta semana sobre a oferta, o que colaborou para a fraqueza nas praças. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 3,09%, em 343,31 pontos.
A diretora executiva da Huawei, Meng Wanzhou, foi presa no Canadá no sábado, a pedido de autoridades americanas, informaram autoridades canadenses na noite de quarta-feira. Os EUA suspeitam que a empresa tenha ajudado o Irã a contornar sanções. A notícia surge em um momento delicado para as negociações comerciais entre Washington e Pequim, o que motivou maior cautela nos mercados. Analistas ainda têm mostrado recentemente menos otimismo sobre a economia dos EUA e do mundo como um todo no próximo ano.
Além disso, o petróleo caiu fortemente, de olho nos sinais da Opep e seus aliados, como a Rússia, que decidem nesta sexta-feira se cortam a oferta para tentar reequilibrar os preços. Na própria Europa, continua a incerteza sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit. Não está claro se o Parlamento britânico aprovará na próxima semana a versão do divórcio fechada pelo governo da premiê Theresa May, nem o que pode ocorrer depois da votação.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 3,15%, em 6.704,05 pontos, na mínima de fechamento desde dezembro de 2016. BP e Royal Dutch Shell recuaram 4,50% e 4,45%, respectivamente. A mineradora Antofagasta teve baixa de 7,1%.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 3,48%, a 10.810,98 pontos. A ação do Deutsche Bank recuou 4,43%, perto das mínimas históricas, o que levou o banco a lembrar a investidores a estabilidade da companhia alemã, mesmo diante de uma série de notícias negativas, entre elas uma batida policial na sede em Frankfurt na semana passada. Commerzbank caiu 6,66% e Daimler, 6,18%.
O índice CAC-40, da bolsa de Paris, teve baixa de 3,31%, a 4.780,46 pontos. Entre os papéis mais negociados, AXA caiu 3,28%, Orange cedeu 1,72% e Total, 2,91%.
Em Milão, o índice FTSE-MIB caiu 3,54%, a 18.643,83 pontos. Entre os bancos italianos, Intesa Sanpaolo recuou 5,15%, BPM teve baixa de 5,06% e UniCredit, 5,57%. ENI caiu 3,19%, no setor de energia.
Na bolsa de Madri, o índice IBEX-35 fechou com queda de 2,75%, em 8.764,50 pontos. Entre os papéis em destaque, Santander caiu 3,84% e Vértice Trescientos recuou 5,62%, enquanto BBVA teve baixa de 3,58%.
Em Lisboa, o índice PSI-20 recuou 2,10%, a 4.817,69 pontos. Banco Comercial Português caiu 2,57% e Galp, 3,35%.
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