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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2018 às 10:00

Dólar sobe ante real em ajuste à tensão externa em novo dia sem leilão de linha

Agência Estado
O dólar opera em alta no mercado doméstico e se ajusta à valorização externa da moeda americana no pós feriado nos EUA em meio à retomada da tensão internacional. O cenário fiscal doméstico é pano de fundo e também incomoda o fato de o Banco Central não ter programado para esta quinta-feira (6), pelo segundo dia seguido, leilão de linha com recompra, embora operadores afirmem que os sinais sejam de continuidade das saídas de investidores estrangeiros do País. Apenas um leilão de rolagem do vencimento de swap cambial de janeiro está marcado para o fim da manhã.
O dólar opera em alta no mercado doméstico e se ajusta à valorização externa da moeda americana no pós feriado nos EUA em meio à retomada da tensão internacional. O cenário fiscal doméstico é pano de fundo e também incomoda o fato de o Banco Central não ter programado para esta quinta-feira (6), pelo segundo dia seguido, leilão de linha com recompra, embora operadores afirmem que os sinais sejam de continuidade das saídas de investidores estrangeiros do País. Apenas um leilão de rolagem do vencimento de swap cambial de janeiro está marcado para o fim da manhã.
"Temos novamente a ausência do BC nos leilões de linha, e com a moeda americana trabalhando forte lá fora, o nosso dólar comercial sobe, seguindo o movimento externo de sua congênere", disse Jefferson Rugik, diretor da Correparti.
Às 9h39min desta quinta-feira, o dólar à vista desacelerava a alta, cotado a R$ 3,8899 (+0,59%), após tocar em máxima de R$ 3,9044 (+0,96%). O dólar futuro de janeiro avançava 0,50%, a R$ 3,8915, ante máxima em R$ 3,8905 (+0,46%).
Os mercados em Nova Iorque voltam a operar nesta quinta sob um clima de tensão global após a detenção no Canadá no Sábado passado da diretora-executiva da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, Meng Wanzhou, a pedido dos Estados Unidos, e em razão da queda forte do petróleo, com recuo de mais de 3% do barril do WTI mais cedo - e a queda do Brent abaixo dos US$ 60 por barril.
A commodity amplia perdas depois que o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Khalid A. Al-Falih, disse que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ainda não chegaram a um acordo, pois nem todos querem contribuir para uma redução na produção e que um corte de 1 milhão de barris por dia será suficiente para equilibrar mercado. Investidores esperam um corte em torno de 1,3 milhão de barris por dia. Uma entrevista coletiva está programada pela Opep às 10h para anunciar as decisões do encontro que acontece em Viena, na Áustria.
No Brasil, além de um desconforto com a indefinida proposta de reforma da Previdência do futuro governo, os investidores repercutem a decisão da Câmara no fim da tarde de quarta-feira, 5 - por 300 votos favoráveis, 46 contrários e 5 abstenções -, de aprovar o projeto de lei que afrouxa a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para os municípios, eximindo de punição os prefeitos que ultrapassarem o limite de gastos com pessoal quando ocorrer queda na receita. Já aprovado no Senado, o texto segue agora para a sanção do presidente Michel Temer.
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