Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 05 de Dezembro de 2018 às 15:51

Bolsas da Europa fecham em queda, com cautela sobre comércio e foco no Brexit

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em queda nesta quarta-feira (5), um dia após uma jornada bastante negativa em Nova York, em meio a mais dúvidas sobre a chance de sucesso na negociação comercial entre Estados Unidos e China. Além disso, questões locais continuaram no radar, como a saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, com a publicação da íntegra do documento que embasa legalmente esse processo. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,16%, a 354,27 pontos.
As bolsas europeias fecharam em queda nesta quarta-feira (5), um dia após uma jornada bastante negativa em Nova York, em meio a mais dúvidas sobre a chance de sucesso na negociação comercial entre Estados Unidos e China. Além disso, questões locais continuaram no radar, como a saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, com a publicação da íntegra do documento que embasa legalmente esse processo. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,16%, a 354,27 pontos.
O risco de não haver acordo entre EUA e China tem sido apontado por vários analistas como uma possibilidade. Se a trégua fechada no fim de semana foi vista com bons olhos inicialmente, também vários agentes apontaram que há muitas diferenças para se resolver em pouco tempo.
Na tarde de terça-feira, o presidente americano, Donald Trump, voltou a defender sua estratégia de impor tarifas, se não houver acordo com Pequim, e as bolsas de Nova Iorque tiveram sessão de quedas acentuadas. Nesta quarta, as bolsas de Nova Iorque não operaram, graças ao luto decretado pela morte do ex-presidente George H. W. Bush.
Na Europa, a publicação da íntegra do embasamento legal para o Brexit apoiou a libra, movimento cambial que tende a pressionar ações de exportadoras britânicas. Um grande entrave nas negociações continua a ser o status futuro da fronteira entre as Irlandas.
Na agenda de indicadores, as vendas no varejo da zona do euro cresceram 0,3% em outubro ante setembro, ante previsão de alta de 0,2% dos economistas. Ainda na região, o índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) caiu de 53,1 em outubro a 52,7 em novembro, na mínima desde setembro de 2016. Analistas previam 53,1.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 1,44%, em 6.921,84 pontos, na mínima do dia. Entre os bancos, Barclays caiu 0,41%, mas Lloyds avançou 1,43%. A mineradora Glencore teve queda forte, de 3,87%, e a petroleira BP caiu 1,86%.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,19%, a 11.200,24 pontos. Deutsche Bank recuou 0,06%, Deutsche Telekom caiu 0,71% e Aroundtown subiu 0,07%. No setor de energia, E.ON avançou 0,30%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 1,36%, a 4.944,37 pontos. AXA caiu 2,78%, enquanto Orange subiu 0,41% e Total teve baixa de 1,39%.
Em Milão, o índice FTSE-MIB teve baixa de 0,13%, a 19.328,70 pontos. Entre os bancos, Intesa Sanpaolo subiu 0,80%, BPM avançou 0,79% e UniCredit, 1,18%. Já ENI caiu 0,86% e Tiscali cedeu 3,30%.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 fechou com queda de 0,55%, a 9.012,20 pontos. Santander caiu 0,68% e BBVA, 1,31%, mas Duro Felguera subiu 3,55%, entre as ações mais negociadas. Em Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,35%, a 4.921,15 pontos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO