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Economia brasileira crescerá 2,8% e a gaúcha 2,4% em 2019, projeta Fiergs
Petry (à direita) disse que saiu de uma atitude pessimista em 2018 para 'realista otimista' em 2019
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A economia brasileira deve crescer 2,8% em 2019, projetou a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta terça-feira (4), em Porto Alegre. Para a atividade gaúcha, a entidade aposta em alta de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB), portanto abaixo do panorama nacional.
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A economia brasileira deve crescer 2,8% em 2019, projetou a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta terça-feira (4), em Porto Alegre. Para a atividade gaúcha, a entidade aposta em alta de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB), portanto abaixo do panorama nacional.
"As variáveis que sustentam o crescimento no próximo ano incluem elevada ociosidade das empresas, alto desemprego e desalavancagem das famílias", explica o economista-chefe da Fiergs, André Nunes. A redução do nível de endividamento das famílias, que vem sendo indicada em pesquisas e monitoramento de crédito e dívidas, baliza a previsão de recuperação.
VÍDEOS JC: Economista da Fiergs explica a projeção de desempenho:
O crescimento menor da economia gaúcha, que pelo seu perfil costuma seguir a média nacional, é explicado pelo economia-chefe pelas condições fiscais do Estado. Há ainda incerteza sobre um acordo com a União sobre o futuro da dívida. Além disso, Nunes avalia que os serviços não terão bom desempenho e a economia argentina poderá ser um flanco de fragilidade, afetando o fluxo comercial entre o Estado e o país vizinho, que é segundo principal destino das vendas externas.
"A gente prevê uma melhora depois de um ano frustrante", resumiu Nunes. O ano frustrante o de 2018, que, segundo Nunes, foi decepcionante tanto para empresas como para consumidores.
O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, disse que saiu da posição de "pessimita para o de realista otimista". "Abre-se uma janela de oportunidades", definiu Petry. Para o dirigente, o ambiente após as eleições baliza o prognóstico. "Apareceu um otimismo geral, se vai ser melhor não sabemos", referindo-se à expectativas sobre o futuro presidente, Jair Bolsonaro (PSL).
"Estou otimista que o ano que vem será melhor que este", repetiu Petry.
Os cenários da Fiergs indicam que o crescimento base (conceito para um desempenho médio) do PIB do Brasil terá indústria com a maior alta, de 3%, serviços com elevação de 2,7% e agropecuária de 1,1%. Na projeção superior, o PIB poderia chegar a 3,6%, e na inferior, a 1,6%. Para 2018, a Fiergs espera que o PIB cresça 1%.
Para a economia gaúcha, a alta de 2,4% do PIB é composta por 2,8% de alta da indústria, de 2,5% do setor agropecuário e de 2% nos serviços. Na previsão mais otimista de avanço, o produto pode chegar a 3,6%, ou ter alta de 1,2%, na perspetiva chama de inferior, pela Fiergs. Para 2018, a expectativa é encerrar o ano com aumento de 1% na atividade, em linha com o panorama brasielrio.