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Economia

- Publicada em 04 de Dezembro de 2018 às 07:51

Bolsas asiáticas fecham sem direção única com dúvidas sobre trégua EUA-China

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira (4), com algumas delas revertendo os fortes ganhos do rali de ontem diante de incertezas sobre a trégua comercial acertada entre Estados Unidos e China no fim de semana. Os mercados chineses, porém, se recuperaram no fim do pregão em meio à continuidade da valorização da moeda do país, o yuan.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira (4), com algumas delas revertendo os fortes ganhos do rali de ontem diante de incertezas sobre a trégua comercial acertada entre Estados Unidos e China no fim de semana. Os mercados chineses, porém, se recuperaram no fim do pregão em meio à continuidade da valorização da moeda do país, o yuan.
O Nikkei liderou as perdas na Ásia, com queda de 2,39% em Tóquio, a 22.036,05 pontos. A queda apagou metade dos ganhos que o índice japonês havia acumulado nos sete pregões consecutivos anteriores. A ação da Nissan foi destaque negativo, com perda de 1,18%, após relatos de que o conselho da montadora vai se reunir hoje para discutir a substituição do executivo brasileiro Carlos Ghosn, que foi afastado da presidência da empresa por ter supostamente fraudado declarações de renda.
Em outras partes da região asiática, o sul-coreano Kospi recuou 0,82% em Seul, a 2.114,35 pontos, pressionado por sua maior blue chip, a Samsung Electronics (-2,5%), enquanto o Taiex cedeu 0,54% em Taiwan, a 10.083,54 pontos.
A piora do humor na Ásia veio com o surgimento de discrepâncias na forma como a Casa Branca, o próprio presidente dos EUA, Donald Trump, e Pequim descreveram o acordo de cessar-fogo comercial fechado entre Trump e o presidente Xi Jinping, no último sábado (01), durante jantar em Buenos Aires que se seguiu ao encerramento da reunião de cúpula do G20, como é conhecido o grupo dos 20 países mais ricos do mundo.
No encontro entre Trump e Xi, ficou definido que EUA e China não aplicarão novas tarifas a importações um do outro por 90 dias, ao mesmo tempo em que buscarão fechar um acordo mais duradouro. Segundo analistas, porém, o pacto "não tem substância" e deixou os mercados com mais perguntas do que respostas.
A força recente do yuan, no entanto, ajudou as bolsas chineses a se recuperar na segunda metade dos negócios de hoje. O Xangai Composto subiu 0,42%, a 2.665,96 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto, que é em boa parte formado por startups, teve avanço semelhante, de 0,43%, a 1.387,49 pontos. Já em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,29%, a 27.260,44 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de petrolíferas, mineradoras e grandes bancos domésticos. O S&P/ASX 200 caiu 1,01% em Sydney, a 5.713,10 pontos. Como se previa, o Banco Central da Austrália (RBA, pela sigla em inglês) decidiu nesta terça manter sua taxa básica de juros na mínima histórica de 1,5%, patamar em que se encontra desde agosto de 2016. 
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