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Economia

- Publicada em 03 de Dezembro de 2018 às 19:14

Após alcançar 91 mil pontos, Ibovespa perde fôlego mas renova recorde

Agência Estado
O noticiário internacional foi a principal referência para os negócios com ações no Brasil nesta segunda-feira (3) mas aparentemente não houve grande entusiasmo da parte do investidor estrangeiro em relação às ações brasileiras. Pela manhã, a trégua na guerra comercial acertada entre Estados Unidos e a China animou o mercado e fez o Índice Bovespa superar momentaneamente a marca inédita dos 91 mil pontos. No final da tarde, no entanto, faltou fôlego e sustentação aos preços das ações. Com isso, o Ibovespa terminou o dia em alta bem mais modesta, de 0,35%, aos 89.820,09 pontos. Ainda assim, renovou seu recorde histórico de pontuação.
O noticiário internacional foi a principal referência para os negócios com ações no Brasil nesta segunda-feira (3) mas aparentemente não houve grande entusiasmo da parte do investidor estrangeiro em relação às ações brasileiras. Pela manhã, a trégua na guerra comercial acertada entre Estados Unidos e a China animou o mercado e fez o Índice Bovespa superar momentaneamente a marca inédita dos 91 mil pontos. No final da tarde, no entanto, faltou fôlego e sustentação aos preços das ações. Com isso, o Ibovespa terminou o dia em alta bem mais modesta, de 0,35%, aos 89.820,09 pontos. Ainda assim, renovou seu recorde histórico de pontuação.
Embalados pelo noticiário do fim de semana, os investidores estrangeiros foram destaque de compra durante todo o pregão, mas principalmente pela manhã, quando o Ibovespa atingiu máxima de 91.242,22 pontos (+1,94%). A recuperação dos preços do petróleo e a queda do dólar também foram componentes importantes para a alta do índice, comandada pelas ações de empresas de commodities. Operadores observaram, no entanto, que boa parte da movimentação esteve relacionada à troca de ações do setor financeiro pelo de commodities em operações de curtíssimo prazo. No bloco financeiro, Bradesco PN puxou as perdas, com -1,72%.
A principal notícia repercutida ao longo do dia foi a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de prometer suspender a tarifa já vigente de 25% sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses por 90 dias, a partir do início do ano que vem. De sua parte, a China iniciará novas compras de produtos agrícolas dos EUA, o que contribuirá para a redução do déficit da balança comercial americana.
A melhora do humor teve início nos mercados asiáticos e contagiou os europeus, americanos e os emergentes de maneira geral. Com a alta do minério de ferro e outras commodities metálicas, as ações de empresas de mineração avançaram na Europa e tiveram forte correlação com os ganhos da Vale (+2,48%). Entre as siderúrgicas, destaque para Usiminas PNA (+4,71%) e Gerdau PN (+4,33%).
No caso do petróleo, a alta da commodity se justificou pelo aceno de países produtores com a possibilidade de redução da produção, a poucos dias da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). As ações da Petrobras terminaram o dia com ganhos de 2,84% (ON) e de 1,89% (PN).
Para Josian Teixeira, diretor da Lifetime Investimentos, a desaceleração no final do dia foi gerada pela realização de lucros de curto prazo, dada a falta de novidades mais concretas. "Não houve fluxo de estrangeiros e o investidor local aproveitou o 'gap' de alta do índice no dia e embolsou lucros. Internamente, não houve nada de novo no noticiário político e a cessão onerosa parece que ficará para o próximo ano", disse Teixeira.
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