Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 03 de Dezembro de 2018 às 10:33

Dólar cai após acordo comercial entre EUA e China e corte de produção de petróleo

Agência Estado
O dólar se ajusta em baixa ante o real na manhã desta segunda-feira (3), contagiado pelo apetite por ativos de risco no exterior. Os ativos financeiros globais precificam o acordo comercial de 90 dias entre os Estados Unidos e a China e o acerto entre a Rússia e a Arábia Saudita para um corte na produção de petróleo. 
O dólar se ajusta em baixa ante o real na manhã desta segunda-feira (3), contagiado pelo apetite por ativos de risco no exterior. Os ativos financeiros globais precificam o acordo comercial de 90 dias entre os Estados Unidos e a China e o acerto entre a Rússia e a Arábia Saudita para um corte na produção de petróleo. 
O acordo sobre a commodity deve ser formalizado nessa quinta-feira (6), em reunião da Opep e aliados da entidade, em Viena (Áustria). Já o acerto entre Washington e Pequim é temporário e os investidores seguem atentos a eventuais obstáculos nas negociações que prosseguem, segundo analistas financeiros. Às 10h33min desta segunda-feira, o dólar à vista caía 0,52%, a R$ 3,8281.
Por enquanto, os EUA vão adiar a imposição de tarifas adicionais de 25% em US$ 200 bilhões de produtos chineses por três meses, enquanto a China se compromete a comprar mais produtos americanos, incluindo agrícolas, energéticos e industriais, como carros.
No câmbio, o ajuste de baixa ante o real representa também uma realização de lucros, depois da moeda americana ter subido na sexta-feira (30), para R$ 3,8588 e acumulado ganho de 3,50% em novembro. Na semana passada, o Banco Central vendeu um total de US$ 4,250 bilhões via leilões de linha com recompra, para atender a demanda sazonal de fim de ano de empresas e fundos para remessas de recursos ao exterior. Alguns operadores dizem que, se houver necessidade, o BC pode voltar a ofertar linhas para dar liquidez aos negócios.
A agenda diária americana prevê discursos de três dirigentes regionais do Fed na tarde desta segunda, antes das sabatinas do presidente da instituição, Jerome Powell, na quarta e quinta-feira no Congresso americano. Falam nesta segunda o presidente do Fed de Nova Iorque, John Williams (vota), às 12h15; da diretora do Fed Lael Brainard (vota), às 13h30; e do presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan (não vota), às 16h.
Nessa última quinta-feira (29), a ata da última reunião do Federal Reserve foi vista pelos agentes como um reforço às declarações "dovish" feitas pelo presidente da instituição, Jerome Powell no dia anterior. Powell mudou o tom de seu discurso e sinalizou que os juros nos EUA estão "um pouco abaixo" do nível que seria considerado o neutro pelo Fed, sugerindo que o ritmo de aperto da política monetária do Fed poderá desacelerar, o que diminuiu as apostas para elevações de juros pelo Fed em 2019.
Menos de dois meses atrás Powell havia afirmado que os juros estavam longe da neutralidade, em um intervalo no qual não ocorreram alterações na política monetária americana, mas o presidente Donald Trump engrossou o tom contra o presidente do Fed, acusando ele de atrapalhar o rali nas bolsas americanas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO