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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2018 às 09:13

Confiança na indústria avança 0,2 ponto em novembro ante outubro, revela FGV

Resultado é a primeira alta desde maio

Resultado é a primeira alta desde maio


CLAITON DORNELLES /JC
Agência Estado
A confiança da indústria interrompeu, em novembro, uma sequência de três baixas seguidas e registrou uma pequena variação positiva. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve um leve avanço de 0,2 ponto porcentual em novembro na comparação com outubro, para 94,3 pontos.
A confiança da indústria interrompeu, em novembro, uma sequência de três baixas seguidas e registrou uma pequena variação positiva. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve um leve avanço de 0,2 ponto porcentual em novembro na comparação com outubro, para 94,3 pontos.
O resultado, informado nesta quinta-feira (29), é a primeira alta desde maio. No mês passado o indicador havia mostrado uma queda de 2 pontos, para 94,1 pontos.
"A melhora da confiança em novembro, disseminada por quase 75% dos segmentos industriais, reflete a redução da incerteza com o fim do período eleitoral e sinaliza início da retomada da tendência de alta interrompida no segundo trimestre do ano, que se confirmará com as primeiras medidas do novo governo a partir do início do ano que vem", afirma em nota Andressa Durão, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV IBRE.
Após três meses de quedas consecutivas, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,3 ponto para 94,2 pontos, em novembro. Já o Índice de Expectativas (IE) permanece em queda, ao recuar 1,0 ponto, para 94,5 pontos, o menor desde julho de 2017 (94,1 pontos).
O movimento de alta do ISA foi resultado de uma melhora de 11 dos 19 segmentos pesquisados. Nas expectativas, a queda foi concentrada em 6 dos 19 segmentos. Em termos agregados, houve alta da confiança em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados.
Os indicadores que avaliam a situação atual dos negócios e o nível de demanda atual foram as principais influências no avanço do ISA em novembro, ambos com aumento de 2,0 pontos. O porcentual de empresas avaliando a situação atual como boa permaneceu estável em 11,8%; já o porcentual avaliando como ruim caiu de 24,9% para 20,0%.
No indicador de nível demanda, houve queda da parcela das empresas que o avaliam como forte, de 7,9% para 7,7%, e também da parcela das que o avaliam como fraco, em maior magnitude, de 26,3% para 22,9% do total.
As expectativas dos empresários sobre a produção nos próximos três meses exerceram a principal influência para a queda do IE no mês. O indicador caiu 5,5 pontos, para 87,5 pontos, menor nível desde maio de 2016 (80,1 pontos) e acumula uma perda de 20,8 pontos nos últimos quatro meses.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 1,2 ponto porcentual em novembro, para 75,2%, o menor nível desde janeiro.
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