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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2018 às 19:04

Petróleo fecha em queda com incertezas na Opep e alta nos estoques nos EUA

Agência Estado
O petróleo voltou a fechar em queda nesta quarta-feira (28), em meio a incertezas sobre o corte na produção esperado na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), além do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ter mostrado, mais uma vez, alta nos estoques da commodity no país.
O petróleo voltou a fechar em queda nesta quarta-feira (28), em meio a incertezas sobre o corte na produção esperado na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), além do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ter mostrado, mais uma vez, alta nos estoques da commodity no país.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em queda de 2,46%, para US$ 50,29 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent rompeu a barreira dos US$ 60 e recuou 2,16%, para US$ 59,09.
O ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, afirmou na manhã de hoje, segundo a Reuters, que seu país não vai assumir sozinho o peso dos cortes de produção que a Opep possa decidir adotar em sua próxima reunião, em 6 de dezembro, mas que qualquer atitude será compartilhada por todo o cartel. Já seu homólogo na Nigéria, Emmanuel Ibe Kachiwu, afirmou ser cedo demais para determinar se o seu país participaria em restrições deliberadas da oferta.
Com isso, o óleo virou o sinal para o negativo, movimento que se intensificou após o DoE divulgar que os estoques de petróleo nos EUA cresceram 3,577 milhões de barris na última semana, muito acima da previsão de alta de 500 mil barris. Nem o dólar em queda após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, permitiu que os contratos futuros sustentassem a breve alta que marcaram diante do recuo da divisa americana.
"Um corte significativo de produção por parte da Opep e de seus aliados em sua reunião na próxima semana em Viena será necessário para reequilibrar o mercado de petróleo no próximo ano", comentam analistas do Commerzbank em nota a clientes. Eles adicionam ainda que conversas preliminares nesse sentido devem ocorrer durante a cúpula do G-20, que começa nesta sexta-feira, na Argentina.
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