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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2018 às 01:00

Industriais gaúchos estão mais dispostos a investir

Índice de produção no setor atingiu 59 pontos no mês passado

Índice de produção no setor atingiu 59 pontos no mês passado


/STR HO/AFP/JC
O crescimento da atividade industrial, com redução da ociosidade e estoques ajustados, e o aumento do otimismo com a demanda e o emprego, aliados à disposição de investir, sinalizam que a indústria gaúcha iniciou o terceiro trimestre do ano em ritmo acelerado. A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul, divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem, mostra outubro de 2018 com o cenário mais positivo para o mês nos nove anos em que o levantamento é realizado. "A pesquisa revela que os empresários ficaram mais otimistas, voltando, inclusive, a projetar o aumento nas contratações", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.

O crescimento da atividade industrial, com redução da ociosidade e estoques ajustados, e o aumento do otimismo com a demanda e o emprego, aliados à disposição de investir, sinalizam que a indústria gaúcha iniciou o terceiro trimestre do ano em ritmo acelerado. A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul, divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem, mostra outubro de 2018 com o cenário mais positivo para o mês nos nove anos em que o levantamento é realizado. "A pesquisa revela que os empresários ficaram mais otimistas, voltando, inclusive, a projetar o aumento nas contratações", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.

Os resultados do levantamento indicam que o índice de produção no mês atingiu 59 pontos (a média do mês gira em torno de 52,9 pontos). O emprego, por sua vez, alcançou 50,9. Os índices variam de zero a 100 pontos, sendo que acima dos 50 indicam aumento ante o mês anterior e abaixo sinalizam queda.

A redução da ociosidade é mostrada pela expansão de quatro pontos percentuais do grau de utilização da capacidade instalada (UCI) em relação a setembro, que ficou em 72% em outubro.

Entretanto, ainda há capacidade ociosa, fator comprovado pelo índice de UCI usual, que leva em conta o nível habitual para o mês: atingiu 48,6 pontos, o maior valor desde outubro de 2013 (49,3 pontos). Isso significa que, apesar de mais próximo, seguiu abaixo dos 50 pontos, que separa UCI abaixo e acima do usual.

Outra boa notícia trazida pela sondagem é com relação aos estoques de produtos finais. O indicador que mede este indicador em relação ao planejado pelos industriais caiu para 49,5 pontos, praticamente sobre os 50, indicando estoques ajustados.

Para os próximos seis meses, a indústria gaúcha ficou mais otimista, o que pode ser atestado por três dos quatro indicadores de expectativas, que cresceram entre outubro e novembro, mostrando uma perspectiva positiva entre os empresários: demanda (de 55,2 para 57,1 pontos), emprego (de 49,3 para 52,2) e compras de matérias-primas (de 53,2 para 54,6). Já para as exportações, as expectativas também continuaram boas, mas praticamente estáveis no período (de 52,5 para 52,2 pontos).

Outro resultado que atesta o cenário positivo em novembro é a maior disposição para investimentos nos próximos seis meses. O índice de intenção cresceu de 47,4 em outubro para 53,8 pontos em novembro. O indicador varia de zero a 100 pontos e acima de 50 revela que a parcela de empresas que pretendem investir é maior.

Para a realização da Sondagem Industrial de outubro, foram consultadas 227 empresas, sendo 53 pequenas, 87 médias e 87 grandes, entre 1 e 14 de novembro.

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