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Economia

- Publicada em 26 de Novembro de 2018 às 20:38

Dólar tem alta generalizada antes do G-20 e com Fed no radar

Agência Estado
O dólar apresentou ganhos generalizados nesta segunda-feira (26), apoiado pela cautela dos mercados globais antes de eventos centrais nesta semana, como o G-20 e discursos de importantes dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), como Jerome Powell e Richard Clarida. Além disso, preocupações dos agentes com a desaceleração do crescimento econômico global continuaram no radar e pesaram na cotação de moedas emergentes.
O dólar apresentou ganhos generalizados nesta segunda-feira (26), apoiado pela cautela dos mercados globais antes de eventos centrais nesta semana, como o G-20 e discursos de importantes dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), como Jerome Powell e Richard Clarida. Além disso, preocupações dos agentes com a desaceleração do crescimento econômico global continuaram no radar e pesaram na cotação de moedas emergentes.
Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova Iorque, o dólar subia para 113,60 ienes, enquanto o euro recuava para US$ 1,1334. Já o índice DXY fechou em alta de 0,16%, para 97,074 pontos.
As divisas de mercados emergentes voltaram a ser penalizadas nesta segunda-feira diante da possibilidade de que o desaquecimento da economia global se prove cada vez mais evidente. Nesta segunda-feira, novos indicadores europeus voltaram a gerar cautela nesse segmento. O índice de sentimento das empresas da Alemanha caiu de 102,9 em outubro para 102,0 em novembro, de acordo com pesquisa divulgada pelo instituto Ifo. "A economia alemã está desacelerando", avaliou, em nota, o presidente do instituto, Clemens Fuest.
Na visão do banco de investimentos Brown Brothers Harriman (BBH), dados recentes da zona do euro deixam claro que a perda de fôlego vista na zona do euro no terceiro trimestre não foi um fenômeno temporário. "De fato, a ata da reunião de outubro do Banco Central Europeu (BCE) pareceu um pouco mais pessimista do que o presidente da instituição, Mario Draghi", escreveram os analistas do BBH. Hoje, Draghi comentou que parte da desaceleração vista na zona do euro deve ser temporária, mas ressaltou que o ímpeto de crescimento do comércio global tem perdido força consideravelmente.
Entre as moedas emergentes, o peso argentino foi novamente pressionado e mostrou a pior queda entre essas divisas. Nesta segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou comunicado informando que sua equipe técnica avalizou a liberação de mais uma parcela de ajuda à Argentina, mas ainda existem dúvidas sobre a trajetória das contas do país, também porque 2019 é ano eleitoral, o que fez o peso atingir mínimas desde o fim de setembro em relação ao dólar. Já o rublo russo foi afetado pela escalada nas tensões entre Rússia e Ucrânia no fim de semana.
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