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Economia

- Publicada em 26 de Novembro de 2018 às 16:06

Bolsas da Europa fecham em alta, em dia de mais otimismo com Itália e Brexit

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam com sinal positivo nesta segunda-feira (26), em sessão de maior otimismo com o quadro no orçamento da Itália e no processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit. Além disso, o petróleo mostrou força durante o pregão local, apoiando o setor de energia. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,23%, a 358,33 pontos.
As bolsas europeias fecharam com sinal positivo nesta segunda-feira (26), em sessão de maior otimismo com o quadro no orçamento da Itália e no processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit. Além disso, o petróleo mostrou força durante o pregão local, apoiando o setor de energia. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,23%, a 358,33 pontos.
O vice-premiê italiano Matteo Salvini sugeriu que Roma pode mostrar mais flexibilidade em suas metas orçamentárias. A declaração reforçou a expectativa de que haverá algum tipo de recuo do governo local, a fim de atender à pressão da UE para que o país ajuste a trajetória de seus gastos a fim de evitar desequilíbrios futuros. O economista Mauro Baragiola, do Citi, contudo, advertiu que um eventual retorno à governança fiscal do país não significa que serão evitados problemas mais à frente, diante das várias promessas "caras" feitas pelo governo italiano aos eleitores.
No Reino Unido, a premiê Theresa May buscou ganhar o apoio dos deputados locais à versão fechada entre o governo dela e a UE para o divórcio. A expectativa é que uma votação sobre o tema ocorra em cerca de duas semanas, mas não está claro se a primeira-ministra terá a maioria legislativa. Hoje, o fato de que no fim de semana os parceiros da UE concordaram com o acordo trouxe algum alívio.
De qualquer modo, investidores continuam a monitorar também o quadro para a economia mais adiante. O Morgan Stanley, por exemplo, alerta que projeções para o crescimento da Alemanha refletem que pode levar mais tempo do que o esperado para uma reação na atividade. O índice Ifo de sentimento das empresas caiu de 102,9 em outubro a 102,0 em novembro, ante expectativa de 102,3 dos analistas. A Organização Mundial de Comércio (OMC), por sua vez, alertou que deve haver nova desaceleração econômica no quarto trimestre de 2018.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganho de 1,20%, em 7.036,00 pontos. O setor de energia se saiu muito bem, diante do avanço do petróleo. BP teve alta de 2,38%, enquanto a mineradora Glencore subiu 2,21%. Outro destaque foi Vodafone Group, em alta de 6,25%.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,45%, a 11.354,72 pontos. E.ON subiu 1,03%, no setor de energia. Entre os bancos, Deutsche Bank e Commerzbank tiveram ganho de 4,79% e 3,72%, respectivamente.
Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 subiu 0,97%, a 4.994,98 pontos. A petroleira Total avançou 1,50%, enquanto entre os bancos BNP Paribas teve alta de 2,21%. Vallourec disparou 14,54%, mas recuperou apenas parte de suas fortes perdas recentes, motivadas por um balanço que desagradou aos investidores.
Em Milão, o índice FTSE-MIB teve ganho de 2,77%, a 19.233,45 pontos. Entre os papéis mais negociados, Tiscali subiu 1,56%, Banca Carige avançou 6,25% e CHL teve ganho de 3,80%. A petroleira ENI subiu 1,68%.
O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, fechou em alta de 1,96%, a 9.091,20 pontos. Santander subiu 2,89% e BBVA avançou 3,45%, entre os bancos espanhóis, enquanto Telefónica registrou alta de 4,38%.
Em Lisboa, o PSI-20 fechou com ganho de 1,25%, a 4.860,79 pontos. No setor financeiro, Banco Comercial Português subiu 2,33%. 
 
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