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Economia

- Publicada em 26 de Novembro de 2018 às 12:56

Intenção de consumo dos gaúchos melhora em novembro, mas ainda é 'pessimista'

Indicador mostra melhora que as famílias estão mais dispostas frente à expectativa de 2017

Indicador mostra melhora que as famílias estão mais dispostas frente à expectativa de 2017


LUIZA PRADO/JC
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) chegou a 82,3 pontos em novembro deste ano, alta de 10,1% frente ao mesmo mês de 2017, mas um pouco abaixo de outubro passado, com ICF de 84,5 pontos, recuo de 2,6%. Como ficou abaixo de cem pontos, a intenção para este mês indica ainda pessimismo sobre aspectos da vida das pessoas, que vão de consumo, renda a emprego. 
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) chegou a 82,3 pontos em novembro deste ano, alta de 10,1% frente ao mesmo mês de 2017, mas um pouco abaixo de outubro passado, com ICF de 84,5 pontos, recuo de 2,6%. Como ficou abaixo de cem pontos, a intenção para este mês indica ainda pessimismo sobre aspectos da vida das pessoas, que vão de consumo, renda a emprego. 
A Federação do Comércio e Serviços do Estado (Fecomércio-RS), responsável pelo indicador, avalia que, mesmo ainda 'pessimista', o ambiente indica que há uma melhora. A média de 12 meses mostra leve aumento, com índice de 75,8 pontos.
O melhor momento do ICF foi registrado em meados de 2013, quando a avaliação das famílias chegou a quase 140 pontos. O ICF com perspectiva otimista vai de cem a 200 pontos, posição que revela ambiente mais otimista. Já o piso do indicador foi verificado em fevereiro de 2017, próximo de 60 pontos e no período de agravamento da crise econômica.     
Ao comentar os dados, a Fecomércio-RS aponta que o ICF "reflete a manutenção da incerteza em torno do cenário econômico". A perspectiva de consumo chegou a 94,3 pontos, alta de 33,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, e 3,8% acima da de outubro. Em 12 meses, a média do indicador para consumo saiu de 74,6 pontos a 76,6 pontos. "O indicador permaneceu se recuperando, aproximando do nível de cem pontos (neutralidade)", comenta a entidade, na nota sobre os resultados em seu site.
A federação pondera que os números não captaram eventual efeito do resultado eleitoral, já que a apuração das informações foi feita nos primeiros dez dias de outubro. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (26), cravou uma perspectiva de consumo de 94,3 pontos para este mês, avanço de 33,7% em relação ao mesmo mês de 2017. Frente a outubro, a alta é de 3,8%. Já a média dos últimos 12 meses aumentou de 74,6 pontos para 76,6 pontos. O índice, que também avalia consumo, renda e situação de emprego atual e perspectiva profissional.
A projeção profissional alcançou os 60,5 pontos em novembro, queda de 24,8% em relação ao mesmo período de 2017 e de 14,2% frente a outubro. Na média dos últimos 12 meses, o indicador foi de 77,7 pontos, abaixo de 79,3 pontos. A Fecomércio-RS avalia que incertezas sobre a recuperação da economia, "em especial, da recuperação do mercado de trabalho", explicam este dado. 
O indicador que mede a segurança sobre o emprego teve redução, ficando em 103 pontos, frente a 106,8 pontos de outubro e estável frente ao mesmo período de 2017. Para a situação de renda atual, o resultado alcançou 102,1 pontos, aumentando 32,3% em relação a novembro de 2017. O indicador de nível de consumo atual registrou 106,6 pontos para este mês, quase dobrando frente ao mesmo mês do ano passado. Já a facilidade de acesso a crédito atingiu 57 pontos, caindo 25,3% em relação a outubro e 1,6% frente ao mesmo mês de 2017.

Entenda a pontuação do ICF 

O ICF e seus componentes variam de zero a 200 pontos. Resultados acima de cem pontos indicam perspectiva otimista da média das famílias. A intensidade aumenta se o indicador se aproxima de 200. Já valores abaixo de cem pontos demarcam opinião média pessimista. Quanto mais próxima de zero, pior é a leitura do indicador sobre os parâmetros que avalia.
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