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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2018 às 18:31

Petróleo despenca, com WTI e Brent no menor nível desde outubro de 2017

Agência Estado
O petróleo fechou em forte queda nesta sexta-feira, 23, com os barris tanto do WTI quanto do Brent no menor nível desde outubro de 2017, enquanto investidores monitoram a produção de países-chave e sinalizações de desaceleração da economia global.
O petróleo fechou em forte queda nesta sexta-feira, 23, com os barris tanto do WTI quanto do Brent no menor nível desde outubro de 2017, enquanto investidores monitoram a produção de países-chave e sinalizações de desaceleração da economia global.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro despencou 7,70%, a US$ 50,42 por barril, acumulando recuo de 10,69% na semana. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para janeiro tombou 6,07%, para US$ 58,80 por barril, e cedeu 11,92% na última semana.
Ainda que sem um driver específico, o petróleo voltou a marcar fortes quedas, em meio à baixa volatilidade após o feriado de quinta-feira nos Estados Unidos. O mercado do óleo continua a monitorar sinalizações de alta na produção da Arábia Saudita e Rússia, que tem compensado a queda nas exportações iranianas depois das sanções de Washington, enquanto os Estados Unidos mostraram, nesta semana, assim como vinha acontecendo, um avanço acima das expectativas no volume estocado do óleo. Ajudam a compor o cenário as preocupações com a desaceleração econômica global e um possível excedente no mercado de óleo em 2019.
Diante de tudo isso, as atenções devem se voltar nas próximas semanas à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em 6 de dezembro, quando espera-se o anúncio de um corte na produção da commodity. Analistas da Commerzbank ressaltam que o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, afirmou na quinta que seu país não pretende inundar o mercado com petróleo. "Isso aponta para uma possível reversão do último aumento de produção, que foi realizado em antecipação às sanções dos EUA contra o Irã", avaliam. Resta saber, na opinião do banco alemão, se o reino é "realmente livre para decidir como achar melhor".
Na esteira das expectativas, o jornal The Wall Street Journal divulgou nesta tarde que a Arábia Saudita e a Opep traçam uma estratégia para reduzir a oferta, embora devam evitar um corte muito agressivo para não entrar em conflito com os EUA, de acordo com fontes. O presidente americano, Donald Trump, reclamou diversas vezes nas últimas semanas dos preços "muito altos" do óleo.
Analistas da Capital Economics lembram, ainda, que na próxima semana a possível reunião entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, além da presença do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, no evento, pode sinalizar os desdobramentos da reunião de dezembro da Opep. "Pode haver alguma pista sobre se a Rússia e a Arábia Saudita recomendarão cortes de produção", apontam.
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