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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2018 às 20:02

Bolsas de Nova Iorque tentam recuperação, mas perdem fôlego na reta final do pregão

Agência Estado
Os mercados acionários americanos mostraram recuperação das fortes perdas registradas nos pregões anteriores nesta quarta-feira (21), mas o ímpeto comprador dos investidores perdeu fôlego ao fim da sessão e fez com que o índice Dow Jones fechasse praticamente estável, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq apresentaram ganhos, embora em níveis menos expressivos do que os vistos durante o dia. No radar dos agentes estiveram, novamente, papéis de gigantes de tecnologia, que continuam em "bear market", enquanto as preocupações com o crescimento econômico dos Estados Unidos e do globo permaneceram no foco das atenções.
Os mercados acionários americanos mostraram recuperação das fortes perdas registradas nos pregões anteriores nesta quarta-feira (21), mas o ímpeto comprador dos investidores perdeu fôlego ao fim da sessão e fez com que o índice Dow Jones fechasse praticamente estável, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq apresentaram ganhos, embora em níveis menos expressivos do que os vistos durante o dia. No radar dos agentes estiveram, novamente, papéis de gigantes de tecnologia, que continuam em "bear market", enquanto as preocupações com o crescimento econômico dos Estados Unidos e do globo permaneceram no foco das atenções.
O índice Dow Jones encerrou o dia estável, perdendo apenas 0,95 ponto, mas revertendo todos os ganhos que foram vistos ao longo do dia, ao fechar cotado a 24.464,69 pontos. O S&P 500, por sua vez, registrou mínimas nos minutos finais do pregão, mas conseguiu fechar com ganho de 0,30%, para 2.649,93 pontos; enquanto o Nasdaq subiu 0,92%, para 6.972,25 pontos.
"Estamos em um bear market. Embora 2018 claramente não seja um ano de recessão, o mercado está falando em voz alta que más notícias estão chegando", afirmou o estrategista-chefe de ações do Morgan Stanley, Michael Wilson, em nota a clientes. Embora a economia americana esteja forte, o economista argumenta que os agentes do mercado já detectam uma acentuada desaceleração no crescimento econômico tanto nos EUA quanto em todo o globo, além de um declínio nos lucros corporativos. Nesse cenário, cerca de 40% das empresas que integram o S&P 500 estão em "bear market", incluindo importantes empresas de tecnologia, como Apple, Facebook, Netflix e Amazon, que ajudaram os indicadores acionários americanos a renovarem sucessivas máximas históricas este ano.
Nesta quarta-feira (21), essas empresas tentaram reverter as perdas que vêm sendo acumuladas nas últimas semanas. Em vão. A Apple, que passou todo o pregão no azul, apresentou queda de 0,05% no fechamento. Já a Netflix ignorou o bom movimento visto em outras giant techs e fechou em baixa de 1,82%, à medida que os investidores monitoraram questões de direitos autorais relacionados à série "O Mundo Sombrio de Sabrina". A fabricante de chips Nvidia, por sua vez, apresentou o pior desempenho do S&P 500 ao fechar em baixa de 2,93%.
A sessão, porém, foi de liquidez reduzida, com parte dos investidores se afastando dos negócios devido à proximidade com o feriado do Dia de Ação de Graças, que deixará as bolsas fechadas na quinta-feira (22), e encerrará os negócios mais cedo na sexta-feira (23). O principal economista da DoubleLine, Jeffrey Gundlach, afirmou que o refúgio do feriado parece ser bom, mas ressaltou que as vendas devem continuar. "Nós ainda não estamos vendo qualquer coisa que tenha se assemelhado a um botão de pânico. Agora é a hora para a preservação de capital", disse Gundlach.
O banco suíço UBS foi mais um a dizer, em relatório, que as quedas recentes dos mercados têm sido motivadas por riscos à frente no crescimento econômico e nas relações comerciais globais. "Vemos o sell-off como algo exagerado, mas como uma correção do atual bull market, com valuations se tornando mais atraentes para os investidores", afirmou o UBS. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também vocalizou preocupações com a expansão econômica do mundo e, nesta quarta-feira, cortou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2019 de 3,7% para 3,5%.
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