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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2018 às 01:00

OCDE corta projeção de avanço do PIB do Brasil

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 de 2,5% para 2,1% no seu relatório "Perspectiva Econômica" de novembro. A estimativa para a expansão em 2018 ficou intacta em relação aos números de setembro, em 1,2%.
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 de 2,5% para 2,1% no seu relatório "Perspectiva Econômica" de novembro. A estimativa para a expansão em 2018 ficou intacta em relação aos números de setembro, em 1,2%.
O País é, inclusive, apontado como uma das fontes de instabilidade para a economia global no ano que vem. "A perspectiva mais turbulenta em 2019 reflete prospectos em deterioração, principalmente em mercados emergentes como a Turquia, a Argentina e o Brasil, enquanto a desaceleração adicional em 2020 é mais um reflexo de desdobramentos em economias avançadas à medida que o comércio em ritmo mais lento e os suportes fiscal e monetário mais baixos se fazem presentes", diz a entidade no documento.
Para a OCDE, a incerteza política em torno da implementação de reformas estruturais, especialmente a da Previdência, permanece "significativa" e poderia "descarrilar" a retomada econômica, "mas se a incerteza se esvair e as reformas avançarem como presumidas, o investimento vai se tornar mais forte".
Ainda que tenha revisado para baixo o crescimento brasileiro no ano que vem, a OCDE projeta que a política monetária no País sofra um aperto em 2019 "à medida que a economia ganha ímpeto". Mas alerta: sem uma grande redução dos gastos públicos, a sustentabilidade das contas fiscais permaneceu sob risco, "especialmente devido às crescentes despesas com aposentadorias".
"A dívida pública bruta subiu para 77% do PIB e o balanço primário de -1,2% do PIB segue significativamente abaixo dos 2% necessários para estabilizar a dívida pública", diz a OCDE.
 
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