O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) esteve ontem na Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro-RS). Ele participou, juntamente com o vice-governador eleito, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), e o deputado estadual Ernani Polo (Progressistas) da reunião do Conselho de Administração da entidade, onde conversou com os dirigentes das cooperativas.
Na ocasião, o presidente da FecoAgro-RS, Paulo Pires, apresentou a estrutura da rede de cooperativas agropecuárias gaúchas ligadas à entidade, que representaram faturamento de R$ 20,8 bilhões em 2017 e que são responsáveis pelo recebimento de 52% da safra de soja do Rio Grande do Sul, além de 67% do trigo e 45% do leite produzido no Estado.
Entre os temas discutidos na reunião com Leite, estiveram em pauta a desburocratização do Estado para investimentos do setor. "A questão principal é vencer a desconfiança do empreendedor. As cooperativas gaúchas hoje estão em outro patamar e somos parceiros para construir uma nova agenda de desenvolvimento", destacou o presidente da FecoAgro-RS.
O governador eleito afirmou que as estruturas do Estado devem atender à institucionalização das boas práticas de gestão, independentemente de nomes. Leite ressaltou ainda que o governo deve dar celeridade aos empreendimentos. "A grande agenda que me moveu foi a da competitividade. Precisamos agilidade e redução de custos para quem produz. Precisamos dar espaço para quem quer empreender", observou.
Pires reafirmou que três culturas estratégicas são necessárias com o apoio de políticas públicas para alavancar os resultados dos produtores: trigo, milho e arroz. "A agricultura precisa ter sua força nesta caminhada e estas culturas necessitam de políticas públicas fortes", salientou Pires.
Sobre a manutenção da estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Leite disse que ainda está avaliando as posições e considerações.