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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2018 às 01:00

Preço do leite pago ao produtor tem redução de 5,44% em novembro

Diminuição reflete baixa apontada em diversos derivados lácteos

Diminuição reflete baixa apontada em diversos derivados lácteos


/PEDRO REVILLION/PALÁCIO PIRATINI/JC
O valor de referência do litro de leite no Rio Grande do Sul, em novembro, ficou em R$ 1,0920, o que representa queda de 5,44% em relação ao valor consolidado do mês de outubro (R$ 1,1548). Os dados foram divulgados ontem na reunião do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite), realizada na Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (FecoAgro-RS), em Porto Alegre.
O valor de referência do litro de leite no Rio Grande do Sul, em novembro, ficou em R$ 1,0920, o que representa queda de 5,44% em relação ao valor consolidado do mês de outubro (R$ 1,1548). Os dados foram divulgados ontem na reunião do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite), realizada na Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (FecoAgro-RS), em Porto Alegre.
Segundo o professor Eduardo Finamore, da Universidade de Passo Fundo (UPF), a redução reflete baixa dos preços de diversos derivados, principalmente do leite condensado (-11,84%) e do leite UHT (-9,66%). A diminuição só não foi maior devido ao leite em pó, que teve redução de apenas 0,38%. Apesar de estarem em queda, ressalta ele, os valores nominais obtidos em 2018 para os principais produtos do mix (leite UHT, leite em pó, requeijão, queijo prato e iogurte, por exemplo) são os maiores da série histórica do Conseleite, que compara valores desde 2006. "Considerando a correção da inflação, o preço de referência no acumulado de 2018 está 14,39% maior do que o praticado no mesmo período de 2017", complementa Finamore.
Apesar da tendência de queda, explica o economista, a questão essencial é qual será o ponto de inflexão da curva do leite, uma vez que os próximos meses são, tradicionalmente, de queda de consumo em função do período de férias. O presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, alertou que, no campo, os produtores estão sentindo queda maior do que os números indicados pelo Conseleite. "Essa instabilidade é terrível. Como o produtor vai investir para motivar e deixar a juventude no campo desse jeito?", questionou.
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, argumenta que é preciso entender que o setor industrial está pressionado pelo varejo e que os preços estão todos em queda. "O setor precisa ganhar competitividade, mas a indústria não tem como absolver a redução sem reportar parte ao produtor."
 
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