As lojas de material de construção representam o terceiro maior segmento do varejo ampliado. Mesmo com um cenário econômico incerto, especialistas estão mais otimistas para este ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), a categoria estima alta de 2,21% em novembro, em relação ao mesmo período de 2017. "Esperamos fechar o ano com um resultado favorável, mas podemos notar alguns fatores responsáveis por frear o aquecimento do mercado de construção, como o crescimento lento da renda e certa desconfiança quanto à estabilidade de emprego", avalia Nuno Fouto, diretor executivo do Ibevar.
Segundo associações do segmento, neste ano, o varejo de material de construção apresentou uma alta de 7%, até o momento, e estima fechar o ano com 9%, no total. Um dos pontos que contribuem para esse resultado é o déficit do mercado imobiliário, que não se recuperou completamente após a última crise. Para Fouto, existem ofertas, mas também uma relativa dificuldade de vendas. "Isso possibilita o desenvolvimento do segmento, pois como as pessoas optam por não trocar o imóvel em decorrência dessa crise, elas precisam fazer a manutenção, e muitas ainda fazem adaptações e reformas no geral para deixar o ambiente de sua preferência", completa.