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Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2018 às 19:07

Ibovespa sobe quase 3% em meio a otimismo com equipe econômica e influência de Nova Iorque

ECO BOLSA DE VALORES BRASIL
The index chart is seen on an electronic board at the Sao Paulo Stock Exchange (B3), in Sao Paulo, Brazil, on October 10, 2018. - Brazil's stock market took a dive Wednesday after far-right presidential frontrunner Jair Bolsonaro defined limits for his privatization plans for the country's huge energy sector, specifically to keep key assets out of Chinese control. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)
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ECO BOLSA DE VALORES BRASIL The index chart is seen on an electronic board at the Sao Paulo Stock Exchange (B3), in Sao Paulo, Brazil, on October 10, 2018. - Brazil's stock market took a dive Wednesday after far-right presidential frontrunner Jair Bolsonaro defined limits for his privatization plans for the country's huge energy sector, specifically to keep key assets out of Chinese control. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP) Caption


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
A sexta-feira (16) foi de alta expressiva do Índice Bovespa, que refletiu o bom humor do mercado com o noticiário político doméstico e ainda se beneficiou de influência positiva das bolsas de Nova Iorque. O índice já iniciou o dia em terreno positivo, ganhou maior fôlego no período da tarde e fechou aos 88.515,27 pontos, praticamente na máxima do dia, em alta de 2,96%.
A sexta-feira (16) foi de alta expressiva do Índice Bovespa, que refletiu o bom humor do mercado com o noticiário político doméstico e ainda se beneficiou de influência positiva das bolsas de Nova Iorque. O índice já iniciou o dia em terreno positivo, ganhou maior fôlego no período da tarde e fechou aos 88.515,27 pontos, praticamente na máxima do dia, em alta de 2,96%.
A abertura positiva foi determinada por um conjunto de fatores, como a alta dos preços do petróleo e os ajustes nos preços das ações cujos American Depositary Receipts (ADRs) haviam subido com força na quinta-feira, quando o mercado brasileiro não operou.
No pano de fundo estava a repercussão do anúncio de mais nomes para a equipe econômica do governo eleito: Roberto Campos Neto para o Banco Central, Mansueto Almeida, que permanecerá no Tesouro Nacional, e Carlos Viana, mantido na diretoria de Política Econômica do Banco Central.
"O mercado está feliz com os nomes anunciados pelo novo governo, que indica estar comprometido com a agenda de reformas. A manutenção de nomes como o de Mansueto mostra que há a intenção de manter o que de melhor existe na agenda econômica do atual governo", disse Victor Cândido, economista-chefe da Guide Investimentos.
À tarde, o Ibovespa ganhou fôlego extra após a melhora das bolsas de Nova York, que mais cedo caíram. Por lá, os ativos responderam positivamente à sinalização do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que pode chegar a um acordo com a China, que o levaria não impor mais tarifas sobre o país asiático. Além da melhora das bolsas de Nova York, houve enfraquecimento do dólar e queda dos juros dos títulos do Tesouro americano.
"Há tempos que os mercados vêm precificando a tensão envolvendo Estados Unidos e China, devido aos possíveis efeitos negativos na economia global. É natural que haja uma reação à notícia, mas eu diria que hoje a alta refletiu mais os ajustes da véspera e a repercussão dos nomes da equipe econômica", disse Ernani Teixeira, analista da Toro Investimentos.
Apesar da desaceleração do petróleo, as ações da Petrobras foram destaque de alta e terminaram o dia com ganhos de 3,16% (ON) e de 2,79% (PN).
O setor financeiro, bloco de maior peso na carteira do Ibovespa, teve ganhos generalizados com Bradesco ON (+5,56%) à frente. Já a queda do dólar prejudicou as ações de empresas exportadoras, como Suzano ON (-1,40%) e Fibria ON (-0,50%).
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