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Inovação

- Publicada em 18 de Novembro de 2018 às 22:04

Robô que salva vidas em hospitais é destaque

Inteligência Artificial é uma aliada, diz Fressatto

Inteligência Artificial é uma aliada, diz Fressatto


PROMETHEUS/DIVULGAÇÃO/JC
Primeiro algoritmo que prevê a morte usando Inteligência Artificial (IA) para emissão de alertas em hospitais, a robô Laura salva uma vida por dia. E agora o robô cognitivo gerenciador de riscos, inédito no mundo, está ganhando destaque internacional.
Primeiro algoritmo que prevê a morte usando Inteligência Artificial (IA) para emissão de alertas em hospitais, a robô Laura salva uma vida por dia. E agora o robô cognitivo gerenciador de riscos, inédito no mundo, está ganhando destaque internacional.
A pesquisadora Luciana Schleder Gonçalves enviou à Universidade de Harvard, uma das mais respeitadas instituições educacionais do mundo, um projeto de pós-doutorado para pesquisar a influência do robô Laura no desempenho das equipes de enfermagem. E o estudo foi um dos 10 selecionados.
O objetivo é validar cientificamente os resultados do robô para poder implantá-lo em hospitais parceiros de Harvard e de outros países, explica ela, que é mentora da equipe técnica e de pesquisa da Laura, professora e coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A Laura é uma tecnologia inovadora implantada nos hospitais para identificação precoce dos riscos de infecção hospitalar, a sepse, que mata cerca de 6 milhões de pessoas por ano. A robô foi criada pelo programador Jacson Fressatto após a morte de sua filha, com 18 dias, vítima de sepse. Laura nasceu prematura, foi internada na UTI Neonatal de um hospital em Curitiba, mas não sobreviveu. "Minha missão hoje é evitar que outros pais passem pela dor que eu passei e sei que a Inteligência Artificial (IA) pode ser nossa aliada para isso", explica.
Isso acontece porque, por meio das tecnologias cognitivas, a robô analisa os dados vitais do paciente, constrói um mapa de risco e emite alertas para a equipe médica por meio de notificações em dashboard, e-mails e SMS. São milhares de informações processadas a cada 3,8 segundos. O recurso monitora cerca de 60 mil pacientes por ano e já reduziu em média 14% a incidência de evolução do estado do paciente para sepse.
A startup Prometheus, por trás deste projeto, está desenvolvendo algoritmos baseados em redes neurais e memória, que levam em conta todo o histórico do paciente e podem otimizar ainda mais os resultados nos hospitais. O algoritmo pode gerar alertas sobre os pacientes que vão passar mal antes mesmo que os médicos possam se dar conta. O objetivo atual é reduzir de 13 para duas horas o tempo de identificação da sepse.
A robô Laura foi selecionada para o programa de aceleração da Startupbootcamp Health Miami, nos Estados Unidos, criado para ajudar startups de saúde que promovem impacto social. "Acho essa conquista importante não só pelo motivo de poder levar ao mundo uma tecnologia que está salvando pessoas no Brasil, mas também por mostrar que a tecnologia tupiniquim pode fazer coisas incríveis", afirma o Chief Technology Officer (CTO) da Laura e mestre em Inteligência Artificial e Visão Computacional, Cristian Rocha.
Entre as novidades que estão sendo implementadas na plataforma de serviço está um BOT com IA para atendimento de suporte, orientação e treinamento de usuários. O foco é ser acessível a todos, inclusive aos hospitais com grave realidade financeira.

Hub do FT18 abordará novos hábitos de consumo

A relação da criatividade com os novos hábitos de consumo será um dos debates desenvolvidos no hub de conteúdo de Inovação do Festival da Transformação - FT18, que acontece nos dias 24 e 25 de novembro na ESPM Sul, em Porto Alegre. O evento terá mais de 450 atividades.
A ideia é instigar o público a refletir sobre as mudanças de comportamento na sociedade e os impactos sociais das novas transformações tecnológicas. Na palestra Inteligência Coletiva, com Nelson Nectoux, da GSD Inteligência Coletiva, as pessoas poderão conhecer mais sobre esse tema por meio do movimento Backyard Connections, que possui uma metodologia baseada em cinco pilares: Inteligência Coletiva, Curiosidade Intelectual, Aprendizagem Criativa, Evolução do Mundo e Autodesenvolvimento. Para apresentar um case de sucesso, Matheus Souza, da SAP, será o responsável pela palestra A Cultura da Inovação. Ele demonstrará como as organizações podem criar um ambiente que fomente a inovação e criatividade, apresentando a SAP Labs Latin America como um desses exemplos. A empresa é uma organização da SAP voltada à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, possuindo sede em São Leopoldo e sendo referência na América Latina.