Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Novembro de 2018 às 01:00

Joaquim Levy é confirmado como presidente do Bndes

Levy deverá atuar nos eixos de logística, privatizações e inovação

Levy deverá atuar nos eixos de logística, privatizações e inovação


/MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O ex-ministro Joaquim Levy assumirá o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) na gestão de Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada ontem pela assessoria de imprensa de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia. "Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro", diz a nota.

O ex-ministro Joaquim Levy assumirá o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) na gestão de Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada ontem pela assessoria de imprensa de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia. "Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro", diz a nota.

Levy foi ministro da Fazenda de Dilma Rousseff em 2015, o primeiro ano do segundo mandato da presidente, e acabou afastado após a tentativa frustrada de fazer um ajuste nas contas públicas. Ontem, o executivo se despediu de colegas do Banco Mundial, onde ocupava o cargo de diretor financeiro. Ele deve se incorporar à equipe de transição.

Engenheiro naval de formação, Levy possui doutorado em economia da Universidade de Chicago (EUA), a mesma de Paulo Guedes, um berço de economistas liberais. Ele também foi secretário do Tesouro Nacional entre 2003 e 2006, durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. De 2010 e 2014, Levy foi diretor do banco Bradesco.

Outros cotados para integrar a equipe econômica de Bolsonaro  são Ivan Monteiro, presidente da Petrobras, e Mansueto Almeida, secretário do Tesouro. A suas permanências nos respectivos cargos, contudo, não foram confirmadas até o momento.

Ana Paula Vescovi, atual secretária executiva do Ministério da Fazenda, ficaria com a presidência da Caixa Econômica Federal. Mas a indicação também não foi confirmada. O atual presidente do Banco Central, Ilan Goldjfan, também foi convidado para continuar no próximo governo, mas ainda não se pronunciou.

No Bndes, Levy terá como missão atuar em três eixos. No primeiro, o de logística e infraestrutura, deverá auxiliar o trabalho do Programa de Parceria e Investimentos (PPI), que ficará a cargo de generais. O segundo é o de estruturador e viabilizador de privatizações, uma das principais bandeiras de Guedes para a economia.

Neste ponto, é considerada positiva a experiência de Levy como secretário de finanças do Rio, de ministro da Fazenda e de técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI). Com isso, pode viabilizar mais rapidamente operações financeiras que envolvem diferentes entes, como empréstimos-ponte - no jargão financeiro, um empréstimo que é dado até que outro banco financiador assuma a operação.

O terceiro é o eixo da inovação e das novas tecnologias. Não apenas para atender novas empresas (startups), mas também as que já estão no mercado e precisam de dinheiro para inovar.

Na semana passada, Bolsonaro afirmou que pretende "abrir a caixa-preta" do Bndes em referência a empréstimos suspeitos negociados em gestões anteriores. De acordo com o presidente eleito, a sociedade tem direito de saber como é utilizado o dinheiro público.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO