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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2018 às 23:45

Produção de pêssegos aumenta em Porto Alegre

Previsão de colheita é de 160 toneladas com excelente qualidade

Previsão de colheita é de 160 toneladas com excelente qualidade


LUIZA PRADO/JC
Carolina Hickmann
Enquanto, na safra passada, os produtores de pêssego da capital gaúcha amargaram a falta de frio que levou à baixa quantidade e qualidade da fruta, neste ano, a situação é oposta. A cultura recebeu a incidência necessária de baixas temperaturas durante o inverno, de acordo com o técnico Luís Paulo Ramos, da Emater Porto Alegre, o que elevou a expectativa de colheita de 120 toneladas da fruta para 160 toneladas. Pela sua estimativa, cerca de 20% do total já pode ser destinado à distribuição.
Enquanto, na safra passada, os produtores de pêssego da capital gaúcha amargaram a falta de frio que levou à baixa quantidade e qualidade da fruta, neste ano, a situação é oposta. A cultura recebeu a incidência necessária de baixas temperaturas durante o inverno, de acordo com o técnico Luís Paulo Ramos, da Emater Porto Alegre, o que elevou a expectativa de colheita de 120 toneladas da fruta para 160 toneladas. Pela sua estimativa, cerca de 20% do total já pode ser destinado à distribuição.
Oficialmente, a colheita começou na semana passada. Porém, graças a um inverno mais concentrado e solo granítico típicos da cidade, em outubro, alguns pessegueiros já apresentavam frutas maduras. Desde então, teve início a comercialização da fruta.
Giordana Piber possui propriedade com área plantada de 10,5 hectares, entre pêssego e outras culturas. Em seus pomares, mais de 10% da produção deste ano já está pronta para ser vendida na feira do largo Glênio Peres, que acontece até o final de janeiro e conta com outros quatro produtores.
A caixa com pouco mais de um quilo, na banca de Giordana, custa entre R$ 6,00 e
R$ 8,00, a depender da variedade e do tamanho da fruta. A produtora comemora a boa safra e projeta que será possível recuperar as perdas do ano anterior. "Ano passado, não tivemos inverno, mas, neste, o frio veio na época certa, e a safra vai ser ótima", diz, ao avaliar que, hoje, o fruto está mais saboroso devido às condições climáticas favoráveis.
Entre as variedades plantadas em Porto Alegre destacam-se as de polpa branca (Premier, Pampeano, Charme e Sulina) e as de polpa amarela (Maciel, Granada, Vanguarda e Peach). Ramos destaca que a produção total da cidade é pouco superior a 20 hectares, muito inferior aos 600 registrados na década de 1980. Os produtores migraram para regiões como Barra do Ribeiro e Guaíba, diz, uma vez que o número de furtos de pomares em meios urbanos cresceu exponencialmente. Lá, apesar de o clima não ser tão propício a frutas de caroço como na Capital, além da menor incidentes de crimes, a mão de obra é mais barata.
Parte da produção será comercializada durante a 34ª Festa do Pêssego de Porto Alegre, que teve início neste fim de semana, e acontece também no feriado do dia 15 e nos dias 17 e 18 de novembro, na Paróquia São José da Vila Nova, localizada na avenida Rodrigues da Fonseca, 1.459, bairro Vila Nova. O evento é aberto das 9h às 18h, com 10 expositores ofertando frutas, produtos da agroindústria familiar, flores, artesanato, além de praça de alimentação. A promoção é do Sindicato Rural de Porto Alegre em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre e a Emater.
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