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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2018 às 19:00

Petróleo fecha em queda e WTI entra em bear market com maior produção global

Agência Estado
Depois de mais um pregão em queda, o petróleo WTI fechou em bear market nesta quinta-feira (8), em meio a um cenário com sinalizações de que a produção da commodity globalmente cresce, diante da elevação da produção do cartel controlado pela Arábia Saudita e de alta nos estoques americanos.
Depois de mais um pregão em queda, o petróleo WTI fechou em bear market nesta quinta-feira (8), em meio a um cenário com sinalizações de que a produção da commodity globalmente cresce, diante da elevação da produção do cartel controlado pela Arábia Saudita e de alta nos estoques americanos.
O petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 1,00%, a US$ 60,67 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para janeiro recuou 1,97%, a 70,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Desde antes da entrada em vigor das sanções americanas ao Irã, na última segunda-feira, o mercado de petróleo vinha colecionando sinalizações de que a produção da commodity ao redor do globo continua a pleno vapor. Uma pesquisa da Bloomberg reportou, recentemente, que a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) avançou em outubro ao maior nível desde 2016.
Além disso, assim como na quarta-feira, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos tem mostrado há algumas semanas alta maior do que a previsão de especialistas no volume estocado do óleo no país.
O cenário de queda nos preços ganhou fôlego, ainda, à medida que as sanções dos EUA ao Irã se mostraram mais brandas do que o esperado, já que o país concedeu uma isenção temporária das sanções a oito países.
Contribui, ainda, o fato de que o governo saudita estuda as consequências para o mercado de petróleo de um rompimento da Opep, ainda que alegue não considerar deixar o cartel em breve. "O reino sabe que a demanda por petróleo não vai durar para sempre", disse uma fonte saudita à agência Dow Jones Newswires. Segundo outra fonte, altos funcionários do governo começaram recentemente a questionar a lógica de longo prazo do cartel, dada a influência que a Arábia Saudita e a Rússia podem ter nos mercados.
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