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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2018 às 12:03

Com apoio do BB, Ibovespa ignora exterior e recupera parte das perdas da véspera

Agência Estado
O Ibovespa recupera nesta quinta-feira (8), parte das perdas do fechamento dessa quarta-feira (7), nesse início de pregão, contradizendo a influência negativa do exterior. Às 10h29min, o Ibovespa subia 0,58% aos 88.227 pontos. Na máxima, foi aos 88.570 pontos em alta de 0,98%.
O Ibovespa recupera nesta quinta-feira (8), parte das perdas do fechamento dessa quarta-feira (7), nesse início de pregão, contradizendo a influência negativa do exterior. Às 10h29min, o Ibovespa subia 0,58% aos 88.227 pontos. Na máxima, foi aos 88.570 pontos em alta de 0,98%.
A alta é apoiada por várias blue chips, entre elas Petrobras e Banco do Brasil, que divulgou balanço nesta quinta cedo, em linha com o esperado. A BRF ON, que divulgou prejuízo, cai desde a abertura.
O BB reportou lucro líquido ajustado de R$ 3,402 bilhões no trimestre, desempenho em linha com a média das projeções de sete casas consultadas pelo Prévias Broadcast. Já a BRF registrou prejuízo líquido de R$ 812 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante cifra positiva de R$ 138 milhões no mesmo período do ano passado.
Agentes do mercado seguem alertas a novidades sobre o andamento da agenda fiscal do futuro governo, ainda mais agora que se depara com a aprovação de um reajuste de 16% no salário do Poder Judiciário.
Em seminário em São Paulo, o economista Paulo Tafner, co-autor de uma das proposta de mudança da Previdência entregue ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu que uma reforma tem de ter "efeito fiscal importante". "Se o novo governo achar que não há chance de avanços, melhor aprovar a reforma atual", ponderou.
"O mercado quer entender o que de fato vai ser feito do ponto de vista fiscal pelo futuro governo", diz o analista da Eleven Financial Raphael Figueredo. "Enquanto o debate segue latente, a perspectiva para os ativos continua sendo de alta", afirma Figueredo.
O analista de uma corretora de valores mobiliários tem o mesmo entendimento. "Bolsonaro tem falado todos os dias sobre reforma da Previdência. Isso faz com que o tema não morra, o que já é bom. Não acredito que a reforma vai ser votada ainda neste ano", disse o profissional.
O tema ainda gera, entretanto, um "bate cabeça de grandes proporções", na avaliação do governador do Espírito Santos, Paulo Hartung, conhecido pelo ajuste que fez nas contas do Estado.
Sobre a composição da diretoria do Banco Central (BC) no futuro governo, fontes afirmaram ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o nome de Ilan Goldfajn para a presidência não está descartado, mas depende de motivação do próprio Ilan.
Também estariam entre os cogitados o ex-diretor do BC Afonso Bevilaqua e também Carlos Viana, Roberto Campos Neto, Mário Mesquita e Benny Parnes. No exterior, as bolsas na Europa e os índices acionários futuros seguem em queda. BRF ON caía 1,89%. Petrobras ON subia 1,54%. BB ON subia 1,98%.
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