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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2018 às 19:45

Frente de empreendedorismo pode ser criada na Câmara

Participantes do evento foram provocados a refletir sobre impacto da tecnologia

Participantes do evento foram provocados a refletir sobre impacto da tecnologia


CELSO WICHINIESKI/ADCE/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Menos burocracia e redução de impostos. As pautas bem conhecidas que movimentos empresariais buscam devem ganhar mais fôlego para 2019. E um dos mecanismos para reforçar a ação junto ao legislativo poderá ser a criação de uma frente parlamentar de empreendedorismo no Congresso Nacional. A proposta foi discutida ontem durante um fórum promovido pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) no Rio Grande do Sul, que durou dois dias na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs).
Menos burocracia e redução de impostos. As pautas bem conhecidas que movimentos empresariais buscam devem ganhar mais fôlego para 2019. E um dos mecanismos para reforçar a ação junto ao legislativo poderá ser a criação de uma frente parlamentar de empreendedorismo no Congresso Nacional. A proposta foi discutida ontem durante um fórum promovido pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) no Rio Grande do Sul, que durou dois dias na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs).
Em reunião com dirigentes do setor no Estado e em nível nacional e parlamentares estaduais, uma das deliberações foi verificar se já há este tipo de estrutura de representação no Congresso. No Rio Grande do Sul, a deputada Liziane Bayer (PSB) liderou a criação de uma frente estadual em 2018. Liziane se elegeu para a Câmara e deve apoiar a reprodução do modelo de atuação em Brasília, segundo o presidente da ADCE no País, Sérgio Cavalieri, que esteve no Fórum de Sustentabilidade na capital gaúcha.
Cavalieri diz que a frente deve agir em temas desde a questão da formação, leis, aspects financeiros e programas de incentivo para empreendedores. “Vamos montar uma pauta de prioridades para 2019. Hoje as formas de geração de trabalho mudaram, não é só carteira de trabalho”, observou o dirigente nacional. Para a ação junto ao governo federal, legislativo e estados, os focos devem ser centrados principalmente na redução da burocracia para abrir e para manter empresas. “Queremos evitar desperdício e burocracias no ambiente de empreendedorismo”, pontuou Cavalieri.
Mesmo assim, o dirigente da associação admitiu que acha difícil que haja redução de carga tributária, mesmo se houver algum espaço para uma reforma na área. “É pouco provável, mas a simplificação de cobrança seria muito importante”, defende o presidente da ADCE. A intenção já anunciada do futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro de ter um superministério unindo a Fazenda e Desenvolvimento não foi vista como desprestígio para o setor empresarial. Para Cavalieri, tudo vai depender da capacidade do futuro ministro de coordenar as ações. “Ele pode dar mais agilidade sem gerar competição entre as áreas”, observou.
O fórum local atraiu cerca de 300 pessoas em dois dias, segundo a organização. O vice-presidente da ADCE no Estado e coordenador da iniciativa, Juarez Pereira, destacou que o conhecimento sobre as inovações e novos desafios foi um dos aspectos mais relevantes tratados na Pucrs. “A ideia foi avaliar como a indústria 4.0 afeta as relações humanas e também aspectos da religiosidade. Como fica a ética em relação ao uso de inteligência artificial?”, pontuou Pereira.
O vice-presidente da associação no Rio Grande do Sul opinou que é preciso discutir mais as novas possibilidades de acesso às informações das pessoas, devido à exposição que geram da privacidade. “As pessoas ficam surpresas diante do potencial das novas tecnologias e não questionam os efeitos”, advertiu Pereira. Outro aspecto que foi tratado no fórum foi a mudança que a tecnologia gera com a extinção de muitas profissões. “Nossos filhos e netos vão enfrentar tudo isso. Muitos vão concluir a formação e suas profissões terão mudado, o que é assustador por isso precisamos refletir e buscar respostas”, sinalizou o dirigente gaúcho.
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