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Economia

- Publicada em 05 de Novembro de 2018 às 20:03

Dólar recua ante rivais no aguardo por eleições de meio de mandato nos EUA

Agência Estado
O dólar recuou em relação a outras moedas principais nesta segunda-feira (5) com os headlines focados nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos e à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que ocorre no fim desta semana. A moeda americana também mostrou recuo em relação a outras emergentes, após ter subido com força na última sexta-feira, reagindo em alta aos números robustos de criação de empregos e de salário nos Estados Unidos em outubro.
O dólar recuou em relação a outras moedas principais nesta segunda-feira (5) com os headlines focados nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos e à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que ocorre no fim desta semana. A moeda americana também mostrou recuo em relação a outras emergentes, após ter subido com força na última sexta-feira, reagindo em alta aos números robustos de criação de empregos e de salário nos Estados Unidos em outubro.
Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova Iorque, o dólar operava estável a 113,20 ienes, enquanto o euro subia para US$ 1,1414 e a libra avançava para US$ 1,3045. Já o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas fortes, voltou a se afastar da marca psicológica de 97 pontos, ao cair 0,27%, para 96,279 pontos.
"Nosso cenário base permanece para um Congresso dividido após as eleições dos EUA, embora tenhamos reduzido a probabilidade de os democratas assumirem o controle da Câmara de 80% para 60% e tenhamos elevado a chance de os republicanos continuarem no comando do Senado para 85%", afirmou o diretor-geral da consultoria de risco político Eurasia Group, Kim Wallace. As eleições desta terça-feira em solo americano irão definir todas os assentos da Câmara dos Representantes, um terço do Senado e 36 governadores. Em seus últimos comícios a fim de promover uma "onda vermelha", o presidente americano, Donald Trump, tem defendido que o pleito se trata de um referendo sobre seu governo.
O cenário base da Eurasia é o mesmo de outras instituições financeiras, como o Morgan Stanley. Para o diretor-geral de pesquisa do banco, Michael Zezas, se os democratas, de fato, assumirem o controle da Câmara dos Representantes, o dólar deve recuar em relação a outras moedas, e os rendimentos dos Treasuries devem apresentar ligeira baixa à medida que os agentes não veriam a chance de um acordo entre situação e oposição para a aprovação de novas pautas de estímulo fiscal, como investimentos em infraestrutura e uma reforma tributária 2.0. Para Zezas, as evidências de que esse cenário deve se concretizar estão "cada vez mais fortes".
"Devemos ter noção de que os ganhos vistos com Trump podem desaparecer e isso será negativo para o dólar", afirmou o gerente de portfólio da T. Rowe Price Dynamic Global Bond Fund, Arif Husain. Para ele, as eleições desta terça podem ser um indicador de como será a eleição presidencial nos EUA em dois anos. Além disso, Husain acredita que o dólar pode se enfraquecer ainda mais caso não haja novas medidas de estímulo que vem sendo propagadas pelo governo Trump. Esse cenário, contudo, "deve apoiar as moedas de mercados emergentes e seu desempenho, o que poderia levar ações e dívidas desses mercados a apresentarem ganhos também", acrescentou o gestor.
Os agentes também monitoraram a questão orçamentária da Itália. Durante a tarde, circularam pelo mercado relatos de que, durante reunião do Eurogrupo, o ministro de Economia e Finanças italiano, Giovanni Tria, assegurou a ministros de Finanças da zona do euro que está mudando o plano orçamentário do país para o ano fiscal de 2019 a fim de contemplar as regras impostas pela União Europeia. A notícia fez com que o euro fosse às máximas do dia em relação ao dólar.
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