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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2018 às 01:00

Evento define importações chinesas dos próximos anos

Setor de proteína animal está amplamente representado em Xangai

Setor de proteína animal está amplamente representado em Xangai


JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/JC
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) participa, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do China International Import Expo (CIIE). O evento se iniciou ontem e segue até o próximo sábado, em Xangai. Organizado pelo governo chinês, que supervisiona o encontro, o CIIE tem o propósito de definir o planejamento das importações do país asiático para os próximos cinco anos. O evento, exclusivo para convidados, reúne importadores chineses e exportadores de todo o mundo. A finalidade é fomentar negócios.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) participa, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do China International Import Expo (CIIE). O evento se iniciou ontem e segue até o próximo sábado, em Xangai. Organizado pelo governo chinês, que supervisiona o encontro, o CIIE tem o propósito de definir o planejamento das importações do país asiático para os próximos cinco anos. O evento, exclusivo para convidados, reúne importadores chineses e exportadores de todo o mundo. A finalidade é fomentar negócios.
A avicultura e a suinocultura do Brasil estão representadas pelo diretor executivo da ABPA, Ricardo Santin, e pela analista de promoção comercial, Nayara Dalmolin, que estarão em um estande no espaço da Apex-Brasil no CIIE. "O peso político e a importância estratégica deste evento torna imprescindível a participação da ABPA, valorizando a parceria e estimulando novos negócios entre os exportadores brasileiros e os importadores da China. Vamos reforçar a disponibilidade de nosso setor em seguir como um parceiro confiável para a segurança alimentar da população chinesa", ressalta Santin.
A CNA está representada pelo vice-presidente da CNA e presidente da Farsul, Gedeão Pereira. "Esses encontros são fundamentais para que haja comércio. Precisamos conhecer os hábitos de consumo, o que os chineses desejam comprar e o nível em que trabalham. Também é importante para termos uma noção das escalas deles. Via de regra são muito grandes, mas a escala de produção do Brasil também é", disse Pereira. A intenção da viagem é levar empresários e representantes setoriais de frutas e lácteos para conhecer e entender a dinamicidade do mercado chinês e poder aproveitar melhor as oportunidades que existem naquele país. Segundo Lígia, o Brasil exporta muito para a China, mas poucos produtos. A expectativa é diversificar a pauta comercial e aumentar as vendas.
Outro destaque da programação será a participação no seminário "Comércio Eletrônico Chinês - Conhecendo as Complexidades e Oportunidades para Produtos Brasileiros", no dia 9 de novembro. A agenda também terá reuniões com representantes dos setores público e privado, distribuidores, indústrias, consultorias na área de comércio exterior, associações setoriais e agências reguladoras. O roteiro será finalizado com uma visita à CIIE.
Em 2017, a China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro: comprou US$ 26,58 bilhões. Os principais produtos exportados foram complexo soja (US$ 20,56 bilhões), produtos florestais (US$ 2,84 bilhões), carnes (US$ 1,79 bilhões), couros e derivados (US$ 524 milhões) e fumo e derivados (US$ 276 milhões).
A participação do Brasil nas importações chinesas aumentou 1,2% (de 13,1% das importações para 15,3%) nos últimos dois anos, principalmente devido ao crescimento das vendas de soja em grãos (de US$ 15,6 bilhões para US$ 20,9 bilhões); polpa de madeira de não coníferas (de US$ 2,1 bilhões para US$ 2,7 bilhões), carne bovina desossada (US$ 765 milhões para US$ 872 milhões), óleo de soja cru (US$ 268 milhões para US$ 310 milhões) e tabaco destalado (de US$ 171 milhões para US$ 266 milhões).
 
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