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Economia

- Publicada em 01 de Novembro de 2018 às 13:50

Lucro líquido da DowDuPont cai 3,3% no 3º trimestre, para US$ 497 milhões

Agência Estado
A DowDuPont reportou lucro líquido de US$ 497 milhões (US$ 0,21 por ação) no terceiro trimestre deste ano, encerrado em 30 de setembro, informou a companhia nesta quinta-feira, 1º de novembro. O resultado representa queda de 3,3% em relação aos US$ 514 milhões (US$ 0,32 por ação) registrados em igual período de 2017. Em termos ajustados, o lucro por ação foi de US$ 0,74. Analistas consultados pela Refinitiv esperavam lucro ajustado de US$ 0,71 por ação.
A DowDuPont reportou lucro líquido de US$ 497 milhões (US$ 0,21 por ação) no terceiro trimestre deste ano, encerrado em 30 de setembro, informou a companhia nesta quinta-feira, 1º de novembro. O resultado representa queda de 3,3% em relação aos US$ 514 milhões (US$ 0,32 por ação) registrados em igual período de 2017. Em termos ajustados, o lucro por ação foi de US$ 0,74. Analistas consultados pela Refinitiv esperavam lucro ajustado de US$ 0,71 por ação.
Já as vendas líquidas aumentaram 31%, de US$ 15,35 bilhões para US$ 20,12 bilhões no trimestre. Analistas consultados pela Refinitiv esperavam receita de US$ 20,23 bilhões.
Segundo a companhia, o desempenho negativo no período deve-se ao aumento nos custos operacionais. Os custos de vendas gerais e administrativas aumentaram 49% no intervalo reportado, para US$ 1,5 bilhão, enquanto os custos de integração e separação aumentaram 88%, para US$ 666 milhões.
A empresa disse que vai recomprar US$ 3 bilhões de suas próprias ações. A DowDuPoint vai se dividir em três empresas distintas: uma de agricultura, uma de produtos especiais e uma de materiais. A companhia planeja concluir a reestruturação até junho de 2019. Em comunicado, a companhia reiterou sua estimativa de aumento de 1% em lucros ajustados para o ano de 2018.
Em teleconferência com os investidores, o diretor da divisão agrícola da DowDuPont, James Collins, considera que é cedo para mensurar quantos hectares de soja migrarão para o milho nos Estados Unidos. A DowDuPont espera maior margem de lucro com o milho do que com a soja e projeta benefícios nos seu negócios de trigo e algodão.
Quanto à adoção de tarifas pelos principais parceiros comerciais dos EUA, o diretor financeiro da companhia, Howard Ungerleider, avalia que a medida terá impacto irrelevante nos negócios no quarto trimestre.
O executivo explicou que a empresa está protegida das tarifas porque produz e refina matérias-primas nos próprios países e regiões onde são vendidos, limitando sua necessidade de enviar suprimentos ou produtos acabados através das fronteiras.
No Brasil, onde os agricultores têm priorizado a soja, Collins disse que a companhia pode se beneficiar por causa de seus pesticidas voltados à lavoura da oleaginosa, além do negócio de sementes. Ainda sobre o Brasil, a companhia prevê que o enfraquecimento do dólar ante o real reduza em US$ 100 milhões os lucros da divisão no segundo semestre deste ano, principalmente na operação de sementes.
Às 12h30, as ações da DowDuPont subiam 7,64%, a US$ 58,04. Esta pode ser a maior alta porcentual desde 9 de dezembro de 2015, quando os papéis subiram 11,93%.
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