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Economia

- Publicada em 01 de Novembro de 2018 às 01:00

Petrobras vende ativos por US$ 1,53 bilhão

Estatal antecipou pagamento de dívida de US$ 1 bilhão ao Santander

Estatal antecipou pagamento de dívida de US$ 1 bilhão ao Santander


MAURO PIMENTEL /AFP/JC
A Petrobras fechou a venda de sua participação na Petrobras Oil & Gas (PO&GVB) para a holandesa Petrovida Holding. Em fato relevante, a estatal informa que a sua participação na PO&GBV é de 50%, e a transação envolverá o valor total de até US$ 1,53 bilhão, dos quais US$ 1,407 bilhão serão pagos à vista, e mais US$ 123 milhões estão previstos após o processo de redeterminação de um dos campos envolvidos na negociação.
A Petrobras fechou a venda de sua participação na Petrobras Oil & Gas (PO&GVB) para a holandesa Petrovida Holding. Em fato relevante, a estatal informa que a sua participação na PO&GBV é de 50%, e a transação envolverá o valor total de até US$ 1,53 bilhão, dos quais US$ 1,407 bilhão serão pagos à vista, e mais US$ 123 milhões estão previstos após o processo de redeterminação de um dos campos envolvidos na negociação.
A PO&GVB é uma joint venture constituída pela Petrobras e pelo BTG Pactual na Holanda, que administra ativos localizados na Nigéria. A empresa possui 8% de participação no bloco OML 127, onde se encontra o campo produtor de Agbami, e 16% de participação no bloco OML 130, que contém o campo produtor de Akpo e o campo de Egina, em fase final de desenvolvimento. A PO&GVB não é operadora em nenhum deles, e a produção atual dos ativos é próximo de 21 mil barris/dia, equivalentes à parcela da Petrobras. A Petrovida tem como acionistas a holandesa Vitol, que tem 50% de participação, a canadense Africa Oil, com fatia de 25%, e a africana Delonex, com outros 25%.
Nesta quarta-feira, a Petrobras realizou o pagamento antecipado de uma dívida com o Banco Santander no valor de US$ 1 bilhão, que venceria em 2023. Simultaneamente, a estatal assinou com a instituição espanhola uma nova linha de crédito no valor de US$ 750 milhões, com vencimento em outubro de 2028, e custos "mais competitivos", segundo informa a empresa por meio de comunicado ao mercado.
Ainda em relação ao mercado externo, corretoras de seguro analisam que, com a venda dos ativos da Petrobras Américas, o custo total de renovação dos seguros da Petrobras no exterior cairá pela metade. De acordo com uma fonte, na última licitação, o prêmio total foi de US$ 1,6 milhão. Agora, pode ficar abaixo de US$ 800 mil porque o maior volume de prêmios é pago pelas operações nos Estados Unidos, embora, em ativos, a maior apólice esteja na Bolívia.
Esse não é o maior contrato de seguros da companhia. O montante cobre, além das apólices de seguro patrimonial, seguros de responsabilidade civil para atividades específicas de alto risco, como o controle de poços e o abastecimento de aeronaves. Além de Bolívia e Estados Unidos, as coberturas abarcam operações em Singapura, Colômbia e Uruguai.
Pelas análises iniciais das corretoras, se cobrisse o mesmo escopo da última licitação, realizada há 18 meses, o contrato já teria um decréscimo entre 5% e 10% em decorrência do comportamento do mercado internacional de seguros, que está com excesso de capacidade.
Atualmente, o contrato é da Aon, mas a expectativa é que todas as grandes corretoras internacionais disputem a renovação. Como já ocorreu na última licitação, é possível que todo o risco seja colocado no exterior, sem a participação do IRB Brasil Resseguros.
 
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