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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2018 às 16:30

Bolsas da Europa fecham em alta apoiadas por balanços

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores digerindo mais lucros corporativos e recuperando as vendas pesadas vistas durante o mês de outubro. O índice Pan-Europeu Stoxx 600 subiu 1,71%, com todos os setores em território positivo.
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores digerindo mais lucros corporativos e recuperando as vendas pesadas vistas durante o mês de outubro. O índice Pan-Europeu Stoxx 600 subiu 1,71%, com todos os setores em território positivo.
A bolsa de Londres fechou em alta de 1,31%, Paris subiu 2,31% e Frankfurt avançou 1,42%. A bolsa de Milão teve acréscimo de 0,27%, Madri acelerou 0,99% e Lisboa teve ganho de 0,48%. No mês, a bolsa de Londres caiu 5,09%, Paris recuou 7,28% e Frankfurt amargou perda de 6,53%. Enquanto isso, Milão acumulou queda de 8,02%, Madri desvalorizou 5,28% e Lisboa caiu 6,13%.
Entre os balanços em destaques, a L'Oreal reportou vendas mais altas no terceiro trimestre em relação a um ano atrás. As ações das ações listadas em Paris fecharam em alta de 6,71% com as notícias.
Em Madri, o Santander subiu 2,93%, depois de registrar lucro de 1,99 bilhão de euros no terceiro trimestre do ano, resultado 36% maior do que o visto em igual período do ano passado.
Já a Telefónica acelerou 2,80% depois que a empresa aumentou em 36% o lucro no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando 1,14 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão). Segundo a empresa, o bom resultado está ligado ao crescimento de clientes e a uma decisão judicial favorável no Brasil. Por outro lado, a receita caiu 8,3% no período, para 11,7 bilhões de euros.
Enquanto isso, a petrolífera espanhola Repsol divulgou que teve lucro líquido de 625 milhões de euros (US$ 710 milhões) no terceiro trimestre de 2018, 19% maior que o ganho de 527 milhões de euros obtido em igual período do ano passado. O avanço foi atribuído aos bons resultados das atividades de exploração e produção. A ação da empresa subiu 4,35%.
Uma recuperação em Wall Street também ajudou a impulsionar os mercados de ações na Europa. As ações norte-americanas eliminaram algumas das perdas acentuadas observadas em outubro, graças ao forte desempenho tanto em ações de comunicação quanto em ações discricionárias de consumo, além das de tecnologia.
Em relação às notícias políticas, o secretário do Brexit do Reino Unido, Dominic Raab, disse aos legisladores em uma carta que ele espera que o acordo de saída do país com a UE possa ser finalizado em 21 de novembro. A libra esterlina subiu depois da notícia, avançando mais de 0,4% em relação ao dólar, quando os sinos de fechamento europeus soaram.
Entre os indicadores, a inflação na zona do euro acelerou para 2,2% em outubro, informou o Eurostat. O aumento de 2,1% no mês anterior fornece mais uma justificativa para a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir os estímulos, mesmo com o crescimento do bloco desacelerando.
Os investidores acompanharam também os desenvolvimentos entre Bruxelas e Roma. A Comissão Europeia informou à Itália na terça-feira que sua grande dívida é uma preocupação para toda a região. Hoje, o governo de Roma reafirmou a intenção de elevar o déficit, mas disse que isso deve ser contrabalançado pelo maior crescimento econômico.
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