Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 20:18

Dólar avança ante moedas fortes com guerra comercial e dado positivo dos EUA

Agência Estado
O dólar avançou nesta terça-feira (30), ante a maioria das moedas fortes em meio a chances de maior guerra comercial entre os EUA e a China, preocupações com possível desaceleração da economia global e indicador positivo dos EUA.
O dólar avançou nesta terça-feira (30), ante a maioria das moedas fortes em meio a chances de maior guerra comercial entre os EUA e a China, preocupações com possível desaceleração da economia global e indicador positivo dos EUA.
No final dos negócios em Nova Iorque, o índice do dólar DXY - que mensura a moeda americana ante outras divisas fortes - subia a 0,44%, a 97,001 pontos. No início da sessão, o índice atingiu uma máxima a 97,02 pontos, o mais forte desde 30 de junho de 2017.
Embora o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha afirmado que Washington e Pequim fariam um "grande acordo" comercial, ao mesmo tempo, Trump disse à Fox News na segunda-feira à noite que ele tem bilhões a mais em tarifas de importação prontas para serem aplicadas sobre produtos chineses se não for possível chegar a um acordo. Além disso, os mercados seguem cada vez mais preocupados sobre uma chance cada vez maior de desaceleração da economia mundial.
Após recentes dados econômicos abaixo do esperado na China, nesta terça foi a vez do PIB da zona do euro ficar aquém das estimativas, ao crescer 0,2% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, enquanto as projeções eram de alta de 0,5%. Já o crescimento da Itália ficou estável no período, ante previsão de avanço de 0,5%. Diante desses dois resultados, aumentam as apostas de desaceleração sincronizada da economia global, a qual contará também com os Estados Unidos a partir de 2019, com o fim dos estímulos fiscais aprovados durante o governo de Donald Trump. Neste contexto, o euro ficou pressionado e o dólar foi amplamente buscado ao redor do mundo.
No final dos negócios em Nova Iorque, o euro caía a US$ 1,1345, de US$ 1,1392 de segunda, e a libra recuava a US$ 1,2708, de US$ 1,2806. A libra esterlina foi penalizada também, após pesquisa da Confederação da Indústria Britânica mostrar que o avanço nas vendas no varejo do Reino Unido desacelerou no acumulado do ano até outubro. O resultado veio após quatro meses consecutivos de expansão firme, durante o verão britânico.
Contribuiu também para o avanço da moeda americana o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos elaborado pelo Conference Board, que subiu de 135,3 em setembro a 137,9 em outubro, nesta terça-feira. Analistas ouvidos pela Trading Economics previam avanço menor, a 136,5. Dados fortes aumentam a percepção de melhora da economia e, consequentemente, a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) elevar os juros mais rapidamente.
Entre as moedas emergentes, o dólar ultrapassou o nível de 73,50 rupias indianas, apontado como um ponto técnico "chave" pela Continuum Economics, num movimento que a consultoria diz ser impulsionado por uma rixa crescente entre o governo do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o banco central do país, além de preocupações crescentes com a guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Em reportagem publicada nesta terça, o Financial Times relata que, de acordo com analistas, o Executivo pretende acessar parte das reservas cambiais da autoridade monetária para elevar os gastos do governo à frente das eleições gerais no ano que vem. No final do dia, o dólar subia a 73,6940 rupias.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO