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Economia

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 19:53

Em sessão volátil, bolsas de Nova Iorque mostram recuperação e fecham em alta

Agência Estado
Após sucessivas quedas recentes, os mercados acionários americanos mostraram recuperação nesta terça-feira (30) embora o ambiente de alta volatilidade continue a imperar. Comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as relações comerciais sino-americanas, apoiaram o ambiente positivo, enquanto resultados trimestrais continuaram no radar dos agentes.
Após sucessivas quedas recentes, os mercados acionários americanos mostraram recuperação nesta terça-feira (30) embora o ambiente de alta volatilidade continue a imperar. Comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as relações comerciais sino-americanas, apoiaram o ambiente positivo, enquanto resultados trimestrais continuaram no radar dos agentes.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,77%, aos 24.874,64 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 1,57%, aos 2.682,63 pontos. O Nasdaq, por sua vez, subiu 1,58%, aos 7.161,65 pontos.
A volatilidade mais uma vez marcou o pregão e o índice VIX, considerado o "medidor de medo" de Wall Street, voltou a fechar acima dos 20 pontos, aos 23,35 pontos, a despeito da queda de 5,47%. Quando, na noite de segunda-feira, Trump afirmou em uma entrevista que pode ser fechado um "ótimo acordo" com a China, o tom de alívio se espalhou pelos mercados asiáticos e pelas bolsas nova-iorquinas, que recuaram fortemente na segunda-feira em meio a relatos de novas tarifas americanas sobre produtos chineses.
A mensagem positiva aos mercados continuou nesta manhã, com a afirmação do republicano no Twitter de que a queda registrada recentemente pelas bolsas americanas era uma "pequena pausa" para ver o que acontece nas eleições de meio de mandato, que ocorrerão em 6 de novembro. Ele ressaltou, também, que as bolsas estão "maciçamente em alta" desde a eleição de 2016 que o colocou como líder do Executivo americano.
O economista-chefe para Américas do banco francês Natixis, Joseph LaVorgna, aponta que no cenário mais provável para as eleições de meio de mandato, que sugere que o Partido Democrata vença a maioria na Câmara dos Representantes enquanto os republicanos mantenham o controle do Senado, "a busca por ativos considerados mais seguros não deve ser tão intensa quanto em um panorama de vitória generalizada dos democratas". Já o chefe de estratégia de taxas dos EUA do banco de investimentos BMO Capital Markets, Ian Lyngen, acredita que a vitória democrata em um dos braços do Congresso já está precificada pelos mercados e não deve levar os agentes a um movimento de desfazer posições compradas.
Ao mesmo tempo, balanços de empresas americanas também estiveram no radar. A General Electric divulgou prejuízo bilionário no terceiro trimestre e informou que sua receita caiu 4% na comparação com o mesmo período do ano passado, o que fez a ação despencar 8,78%, para US$ 10,18, no menor nível desde janeiro de 2009. Já os papéis da Apple subiram 0,50% depois que a companhia anunciou um novo modelo do MacBook Air e do Mac mini, com display de retina, bordas de tela mais estreitas e Touch ID. A empresa divulga seu balanço trimestral na próxima quinta-feira. O Facebook, que divulgou números depois do fechamento dos mercados, foi apoiado pela expectativa dos resultados e viu sua ação subiu 2,91%.
Já a IBM, depois de um balanço negativo, anunciou a aprovação de cerca de US$ 4 bilhões em recompras de ações, mas havia declarado no domingo que o programa será encerrado já em 2020 e 2021. A medida pode ser uma tentativa de evitar o sell-off de seus papéis após resultados trimestrais que decepcionaram. Em meio a essas informações, a ação da empresa caiu 3,54%.
Entre os indicadores, investidores acompanharam a divulgação do índice de confiança do consumidor nos EUA, que reforçou a perspectiva positiva para a economia dos EUA e subiu de 135,3 em setembro a 137,9 em outubro, acima da expectativa a 136,5, informou o Conference Board. Nesta quarta, agentes acompanharão o relatório de empregos no setor privado da ADP, considerado uma prévia do payroll, que será divulgado na sexta-feira.
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