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Mercado de Capitais

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 23:43

Ibovespa registra maior pontuação desde março

A bolsa brasileira teve um pregão de forte alta ontem, influenciada principalmente por investidores locais, que levaram o Índice Bovespa a subir 3,69%, aos 86.885 pontos, maior pontuação desde 12 de março (86.900 pontos). A alta respondeu a uma combinação de fatores internos e externos. Lá fora, o restabelecimento do apetite por risco impulsionou as bolsas de Nova Iorque e a maioria dos índices emergentes. Por aqui, repercutiram positivamente as sinalizações dadas pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, principalmente sobre esforços para fazer avançar a reforma da Previdência o quanto antes.
A bolsa brasileira teve um pregão de forte alta ontem, influenciada principalmente por investidores locais, que levaram o Índice Bovespa a subir 3,69%, aos 86.885 pontos, maior pontuação desde 12 de março (86.900 pontos). A alta respondeu a uma combinação de fatores internos e externos. Lá fora, o restabelecimento do apetite por risco impulsionou as bolsas de Nova Iorque e a maioria dos índices emergentes. Por aqui, repercutiram positivamente as sinalizações dadas pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, principalmente sobre esforços para fazer avançar a reforma da Previdência o quanto antes.
Na sexta-feira passada (26), último pregão antes do segundo turno da eleição presidencial, os estrangeiros retiraram R$ 1,481 bilhão da B3. O dado mostra que a alta de 1,95% registrada pelo Ibovespa naquele dia foi garantida por investidores locais. Mesmo diante das sucessivas retiradas de recursos externos, o Ibovespa acumula alta de 9,51% em outubro.
Na análise por ações uma das evidências da influência política no desempenho das ações foi a alta dos papéis da Petrobras. Importantes termômetros da percepção política, os papéis da estatal fecharam nas máximas do dia, com ganhos de 5,53% (ON) e 5,98% (PN), mesmo em um dia de quedas expressivas dos preços do petróleo. Vale ON teve comportamento semelhante, uma vez que minimizou a queda do minério de ferro e terminou o dia em alta de 1,45%. Ações do setor financeiro subiram em bloco. Banco do Brasil, outra ação sensível à percepção de risco político, subiu 2,94%.
O otimismo do investidor com as sinalizações do novo governo acabou por minimizar pequenos ruídos de comunicação entre seus integrantes e as sinalizações de lideranças do Congresso de que talvez não seja possível avançar com a reforma da Previdência este ano. À tarde, o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda do governo eleito, conversou com a imprensa após reunir-se com o presidente eleito Jair Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o general Hamilton Mourão. Guedes afirmou que "quanto mais rápido" reformar a Previdência, melhor, porém é preciso levar em conta fatores políticos antes de trabalhar pela aprovação neste ano.
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Cotação do dólar à vista sofre queda de 0,26%

Em dia de forte volume de negócios no mercado de câmbio, o início da disputa pela formação da Ptax, a taxa que servirá de referência para os contratos em novembro, foi um dos fatores que influenciaram as cotações do dólar ontem, sobretudo no mercado futuro.
Declarações de presidente eleito Jair Bolsonaro e seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que quer tentar aprovar a reforma da Previdência este ano, aproveitando o texto que está no Congresso, e reduzir o total de ministérios repercutiram bem nas mesas de operação.
O dólar à vista passou boa parte do dia em alta, mas fechou em queda de 0,26%, a R$ 3,6924. No exterior, a moeda americana teve comportamento misto perante emergentes, caindo ante divisas como o peso argentino e o rand sul-africano e subindo no México e na Índia.
No mercado futuro, o dólar para novembro recuou 0,58%, a R$ 3,6965 e o giro foi de US$ 27 bilhões.
O vencimento de dezembro começou a ganhar liquidez, com volume de US$ 1,6 bilhão, por conta da rolagem dos contratos entre os dois meses ganhando força, de acordo com operadores.
Os bancos, que estão com posição vendida em dólar, estão levando a melhor na disputa pela Ptax, ressalta um gestor de renda fixa.