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Economia

- Publicada em 29 de Outubro de 2018 às 18:41

Após eleição de Bolsonaro, Ibovespa realiza lucros e cai 2,24% com exterior

Agência Estado
O primeiro pregão do mercado brasileiro de ações após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do País foi de intensa volatilidade. O Índice Bovespa iniciou a segunda-feira (29) indicando um dia de otimismo e chegou a subir mais de 3% pela manhã. No entanto, a aversão ao risco no mercado internacional levou a uma forte correção. Ao final da sessão, o Ibovespa ficou em 83.796,71 pontos, com queda de 2,24.
O primeiro pregão do mercado brasileiro de ações após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do País foi de intensa volatilidade. O Índice Bovespa iniciou a segunda-feira (29) indicando um dia de otimismo e chegou a subir mais de 3% pela manhã. No entanto, a aversão ao risco no mercado internacional levou a uma forte correção. Ao final da sessão, o Ibovespa ficou em 83.796,71 pontos, com queda de 2,24.
Em Wall Street, os índices de ações caíram em meio a informações de que os Estados Unidos se prepararam para impor mais sanções a US$ 257 bilhões em importações chinesas no início de dezembro, caso não haja acordo entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, na cúpula do G-20.
"Depois de uma abertura mais forte, o mercado passou a realizar lucros, em um movimento iniciado pelos investidores que haviam montado posições compradas na última semana, principalmente na sexta-feira, se antecipando à vitória de Bolsonaro", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora. Isso acontece, segundo ele, devido ao fato de o capital na bolsa ainda ser essencialmente de curtíssimo prazo.
Internamente, o noticiário foi considerado escasso, por ter se concentrado mais nas repercussões da eleição do que em sinalizações do próximo governo. Para Mario Mariante, diretor de análises da Planner Corretora, o mercado deve ter a partir de agora uma nova dinâmica, com as atenções focadas nos nomes da equipe econômica e de presidentes de estatais.
"A reforma da Previdência volta a ser algo crucial para o médio prazo. O mercado estará atento às articulações do novo governo no Congresso e na velocidade com que ele conseguirá avançar nas reformas, uma vez que ele enfrentará resistências. Se começar a empurrar muito para a frente, o mercado tende a reagir com volatilidade", afirmou.
Por outro lado, se o governo Bolsonaro conseguir sinalizar para uma pauta que favoreça a retomada da atividade, a expectativa é de que o mercado de ações consolide o tom otimista. "Os investidores estrangeiros preferiram reduzir sua participação na bolsa em outubro, atentos à questão eleitoral e ao risco externo. A sinalização de retomada da economia deve fazer as empresas voltarem a investir, o acaba por trazer o capital externo de volta ao mercado brasileiro", disse Mariante.
Na análise por ações, estiveram entre as principais quedas do dia as blue chips relacionadas a commodities, como Vale ON (-4,50%) e Petrobras ON e PN (-3,60% e 4,28%). As ações dos bancos caíram em bloco. Mesmo com o resultado desta segunda, o Ibovespa ainda acumula ganho de 5,61% em outubro.
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