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Economia

- Publicada em 25 de Outubro de 2018 às 14:52

Bolsas da Europa fecham em alta, de olho em resultados corporativos e no BCE

Agência Estado
As bolsas da Europa chegaram a abrir em queda nesta quinta-feira (25), mas firmaram-se em território positivo e avançaram, apoiadas por balanços. Além disso, foi monitorada a comunicação do Banco Central Europeu (BCE), que, como esperado, não alterou a política monetária, e também o impasse sobre o projeto orçamentário do governo da Itália para o próximo ano. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,51%, em 355,06 pontos.
As bolsas da Europa chegaram a abrir em queda nesta quinta-feira (25), mas firmaram-se em território positivo e avançaram, apoiadas por balanços. Além disso, foi monitorada a comunicação do Banco Central Europeu (BCE), que, como esperado, não alterou a política monetária, e também o impasse sobre o projeto orçamentário do governo da Itália para o próximo ano. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,51%, em 355,06 pontos.
O BCE manteve os juros e reiterou que as compras de ativos terminarão em dezembro, mas ressaltou que isso estará condicionado aos indicadores econômicos. Em sua entrevista coletiva, o presidente da instituição, Mario Draghi, reafirmou que a política monetária seguirá acomodatícia, mesmo com o fim das compras líquidas do programa de compra de bônus do BCE.
Ao mesmo tempo, Draghi apontou que, com as taxas de juros subindo, haverá menos espaço para expansão fiscal. A declaração é dada no momento em que o governo italiano insiste com seus planos de elevar o déficit orçamentário, enquanto os juros dos bônus da dívida da Itália, o BTP, avançam e ampliam sua diferença com o dos bônus da Alemanha, o Bund. O vice-premiê italiano Luigi Di Maio afirmou que o alargamento nesse diferencial dos retornos entre os bônus não está ligado à proposta orçamentária.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganho de 0,59%, em 7.004,10 pontos, na máxima do dia. Entre os bancos, Lloyds avançou 1,87% e Barclays, 0,80%, enquanto a mineradora Glencore subiu 1,66% e a petroleira BP teve alta de 0,49%. As negociações da saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, continuaram em foco, mas sem nenhuma grande novidade.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,03%, a 11.307,12 pontos. Entre os papéis mais negociados, Steinhoff subiu 2,09% e Commerzbank teve ganho de 1,30%, porém Deutsche Bank caiu 0,55% e Deutsche Telekom recuou 0,79%.
Na bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 1,60%, a 5.032,30 pontos. Orange, do setor de telecomunicações, subiu 0,33%, Crédit Agricole avançou 0,55% e AXA, 0,52%, mas Solocal Group foi na contramão e recuou 17,06%, um dia após divulgar resultados de vendas que desagradaram.
O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, fechou com ganho de 1,78%, a 18.815,32 pontos. No setor bancário, Banca Carige caiu 6,12%, Intesa Sanpaolo recuou 3,43% e BPM, 4,76%. Por outro lado, Saimpem avançou 6,35%, Beni Stabili subiu 1,46% e Moncler teve ganho de 2,29%.
Em Madri, o índice IBEX-35 subiu 1,24%, a 8.785,20 pontos. Santander recuou 1,41%, Banco de Sabadell cedeu 3,30% e BBVA teve baixa de 2,04%. Já Iberdrola subiu 0,22% e Amper avançou 2,11%, enquanto Mapfre teve ganho de 0,08%, quase estável.
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,13%, a 4.988,15 pontos. Corticeira Amorim subiu 3,12%, EDP Renováveis teve ganho de 0,63%, Galp avançou 0,60% e Jerónimo Martins, 2,05%. Banco Comercial Português, por sua vez, caiu 2,06%.
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