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Indústria

- Publicada em 24 de Outubro de 2018 às 01:00

Expectativas positivas sustentam confiança do industrial gaúcho

Índice ainda está abaixo do nível anterior ao da greve dos caminhoneiros em maio

Índice ainda está abaixo do nível anterior ao da greve dos caminhoneiros em maio


/TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL/JC
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS) voltou a subir em outubro após a queda de 0,8 registrada em setembro. Ao crescer um ponto e se fixar acima dos 50 - chegou a 54,9 -, o índice revela otimismo, mas ainda abaixo do nível anterior ao da greve dos caminhoneiros, em maio, quando esteve em 56,6 pontos. Os empresários entrevistados no levantamento, porém, indicam que as condições pioraram nos últimos seis meses, principalmente as da economia brasileira (42,8 pontos). O resultado do Índice de Condições Atuais (ICA) foi de 47,2, 1,6 ponto inferior entre setembro e outubro. Já o Índice de Condições Atuais das Empresas (ICA-E) caiu de forma mais intensa, 2,3 pontos no período, atingindo 49,7 e passando do campo positivo para o neutro (praticamente sobre a linha dos 50 pontos).
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS) voltou a subir em outubro após a queda de 0,8 registrada em setembro. Ao crescer um ponto e se fixar acima dos 50 - chegou a 54,9 -, o índice revela otimismo, mas ainda abaixo do nível anterior ao da greve dos caminhoneiros, em maio, quando esteve em 56,6 pontos. Os empresários entrevistados no levantamento, porém, indicam que as condições pioraram nos últimos seis meses, principalmente as da economia brasileira (42,8 pontos). O resultado do Índice de Condições Atuais (ICA) foi de 47,2, 1,6 ponto inferior entre setembro e outubro. Já o Índice de Condições Atuais das Empresas (ICA-E) caiu de forma mais intensa, 2,3 pontos no período, atingindo 49,7 e passando do campo positivo para o neutro (praticamente sobre a linha dos 50 pontos).
Por sua vez, com 58,7 pontos, 2,2 a mais do que setembro, o Índice de Expectativas (IE) de outubro revela um aumento na confiança dos empresários gaúchos para os próximos seis meses. O subcomponente que mede as expectativas para economia brasileira registrou a maior elevação em relação ao mês anterior, passando de 50,4 para 54,5 pontos. A parcela de empresários otimistas com a economia brasileira foi maior que a de pessimistas: 32,3% ante 13,7%. Mas a maioria, 54%, não espera mudança. Entretanto, o maior otimismo está com o futuro das próprias empresas, que subiu de 60 para 61,1 pontos. O ICEI-RS de outubro ouviu 231 empresas, sendo 57 pequenas, 86 médias e 88 grandes, entre os dias 1 e 15 de outubro.

Produção e emprego na indústria recuam em setembro, revela CNI

A indústria brasileira encerrou setembro com a produção e o emprego em queda. De acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice que mede a evolução da produção recuou de 54,1 pontos em agosto para 47,2 pontos em setembro.
Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 indicam queda. Em setembro de 2017, o índice estava em 48,1 pontos. Ainda abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica contração, o indicador que mede o emprego industrial passou de 49,1 pontos para 49,2 pontos. Em setembro de 2017, o número era 49,0 pontos.
A utilização da capacidade instalada caiu 1 ponto percentual em relação ao mês anterior, fechando setembro em 68%. No mesmo período de 2017, o percentual estava em 66%. Já o indicador que mede a evolução dos estoques passou de 50,9 pontos para 50,6 pontos - era 49,6 pontos em setembro de 2017.
"A demanda fraca e a fragilidade financeira das empresas dificultam a recuperação da indústria", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. "Há uma expectativa de melhora na demanda e nas exportações. Mas o otimismo é contido."
De acordo com a pesquisa, as empresas ainda estão insatisfeitas com as condições financeiras no trimestre, apesar de estarem um pouco menos pessimistas. O indicador que mede a margem de lucro operacional passou de 39,9 pontos para 42,4 pontos - abaixo de 50 pontos indica insatisfação.
Em relação ao preço das matérias-primas houve recuo de 70,0 pontos em agosto para 68,8 pontos em setembro. O número que indica a satisfação em relação à situação financeira foi de 45,3 pontos para 46,9 pontos, enquanto o de acesso ao crédito foi de 36,9 pontos para 38,2 pontos.
Para os próximos seis meses, as expectativas dos industriais são de queda no número de empregados. Os empresários esperam alta nos investimentos, demanda, exportações e compra de matérias-primas.
A projeção para o número de empregados passou de 50,0 pontos na pesquisa feita no mês de agosto para 49,1 pontos na pesquisa divulgada nesta terça-feira - números abaixo de 50 indicam queda. Na pesquisa de setembro do ano passado, o indicador estava no mesmo patamar.
A intenção de investir ficou em 50,9 pontos, ante 50,8 pontos da pesquisa anterior. Já o índice que mede a demanda ficou em 54,3 pontos.

Compra e venda de aço plano pela rede de distribuição caem

Levantamento inclui chapas grossas, laminados a quente e a frio

Levantamento inclui chapas grossas, laminados a quente e a frio


/MARCOS NAGELSTEIN/arquivo/JC
A compra de aço pela rede de distribuição recuou 7,2% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado, para 244,4 mil toneladas. Em relação a agosto a queda foi de 18,6%, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). O levantamento inclui chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletrogalvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.
Já as vendas no mês passado foram de 257,9 mil toneladas, recuo de 2,8% ante o visto no mesmo período do ano passado. Ante o mês imediatamente anterior a retração foi de 13,8%. Com isso, os estoques da rede de distribuição caíram 1,5% em setembro em relação ao mês anterior, para 906,3 mil toneladas. O giro dos estoques subiu para 3,5 meses. As importações de aço plano pelos distribuidores caíram 16,8% para 113,6 mil toneladas. Ante agosto o recuo foi de 14,4%.
A queda do mercado em setembro surpreendeu negativamente os distribuidores de aço, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro. "O sentimento geral é de que o mercado está muito ruim", afirmou. Segundo ele, muitos investimentos no Brasil estão represados à espera do resultado eleitoral.
Para outubro a estimativa do Inda é de que as compras e as vendas da rede fiquem estáveis em relação a setembro. Se confirmada a projeção, o recuo das vendas de janeiro a outubro registrará uma queda acumulada de 5,7%. A projeção da entidade era de aumento de 5% em 2018 em relação a 2017
A recente queda do preço do aço no mercado externo tirou do radar um novo ajuste de preços que vinha sendo aventado pelas siderúrgicas para o mês de novembro, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro. De acordo com ele, o preço atual no mercado doméstico está firme com o dólar no patamar de R$ 3,70, mas um nível abaixo poderá pressionar o preço do aço a cair.